FGV: Com crise política, indicador de incerteza da economia tem salto
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 9,3 pontos, de 118,8 pontos, em abril, para 128,1 pontos em maio. É a maior alta desde dezembro, quando subiu 10 pontos.
"A elevação de incerteza da economia em maio inverte a tendência de queda do indicador, que vinha ocorrendo nos meses anteriores. Essa mudança de trajetória pode ser creditada quase que totalmente à crise política deflagrada pela divulgação da gravação de conversa do presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista, ou seja, incerteza política gerando incerteza econômica. A ligação direta entre incerteza política e econômica neste caso deve-se, em grande parte, à conexão que especialistas e a mídia econômica fazem entre a estabilização da economia e a aprovação de reformas, principalmente a previdenciária", afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
O aumento do IIE-Br em maio ocorreu nos componentes Mídia e Mercado. O componente que mais influenciou o aumento foi o IIE-Br Mídia, com elevação de 8,5 e contribuição de 7,6 pontos para a evolução do indicador de incerteza no mês. Já o IIE-Br Mercado subiu 14,9 pontos, contribuindo com 1,9 ponto para o crescimento do indicador agregado de incerteza. O IIE-Br Expectativa foi o único componente a apresentar queda, de 0,8, e impacto negativo de 0,2 ponto ao IIE-Br.
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