Dólar tem maior queda em 4 semanas com Fed
O dólar sofreu nesta quarta-feira a maior queda em quase quatro semanas, chegando a testar o patamar de R$ 3,2642 na mínima do dia. No fechamento, a moeda ficou em R$ 3,2804, em baixa de 0,83% - a mais forte desde 19 de maio (-3,79%).
Dólar em queda
No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para julho cedia 1,11%, a R$ 3,2925.
O real é a moeda com o segundo melhor desempenho global nesta sessão, atrás apenas do rand sul-africano, que sobe 0,89%. No acumulado da semana, a divisa brasileira reverteu as perdas e passou a subir 0,43%.
A queda do dólar começou já pela manhã e se estendeu à tarde, após o Fed não sinalizar pressa para apertar ainda mais a política monetária americana. Com o BC americano estendendo seu "gradualismo", a liquidez tende a seguir farta, cenário que beneficia mercados emergentes.
O comunicado da decisão do Fed sustentou essa percepção, que pela manhã já havia sido fortalecida por dados mais fracos da economia dos EUA. As vendas no varejo registraram em maio a maior queda mensal em 16 meses. E os preços ao consumidor surpreenderam ao cair, sugerindo que pressões inflacionárias seguem distantes de gerar preocupação.
"Os dados divulgados mais cedo somados ao comunicado do Fed consolidam um cenário de variáveis externas um pouco mais favoráveis a ativos de risco de forma geral", diz Rogério Braga, sócio-diretor de gestão dos portfolios de renda fixa e multimercados da Quantitas. A asset tem R$ 1,13 bilhão sob seu guarda-chuva.
Mas analistas ainda ressalvam que o peso maior do exterior hoje foi e deve continuar sendo exceção, uma vez que a pauta doméstica tende a seguir orientando a formação dos preços locais.
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