Dólar sobe a R$ 3,30; cena política continua a despertar cautela
O dólar avança ante o real no início dos negócios desta terça-feira, voltando a testar o nível de R$ 3,30. O sinal da moeda americana no Brasil está alinhado aos principais mercados emergentes. As divisas dessas praças, como o rublo russo, o peso mexicano e o rand sul-africano, encabeçam os piores desempenhos diários dentre uma lista de 33 divisas globais nesta manhã.
O movimento no câmbio ocorre em meio a uma forte desvalorização dos contratos futuro de petróleo. No exterior, é verificado um certo ceticismo entre investidores quanto aos resultados dos esforços dos principais produtores para conter a oferta e reequilibrar o mercado.
As atenções também se voltam para os discursos programados para esta terça-feira de dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central americano), em busca de sinais sobre o ritmo de aperto monetário nos Estados Unidos.
Na cena brasileira, há ainda algum cautela com o fluxo de notícias na política. Os agentes financeiros avaliam o relatório parcial da Polícia Federal (PF) sobre a investigação contra o presidente Michel Temer e o julgamento de Aécio Neves no Supremo Tribunal Federal (STF). O dia conta também com a votação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.
Às 9h36, o dólar comercial subia 0,41%, cotado a R$ 3,3023. Na máxima, por ora, chegou a R$ 3,3062.
O contrato futuro para julho, por sua vez, marcava R$ 3,3090, numa elevação de 0,50%.
Na renda fixa, os juros futuros têm viés de alta, embora pouco firme, no começo da sessão. Entre os vencimentos intermediários, o DI janeiro/2021 avança a 10,010%, ante 9,990% no ajuste anterior. O DI janeiro/2018 opera a 9,015%, mesmo valor do último ajuste, e DI janeiro/2019 operava a 8,990%, ante 8,980%.
Na agenda de indicadores, está prevista a publicação dos números do mercado de trabalho e de arrecadação, ambos referentes ao mês de maio.
O mercado de renda fixa também tem no radar o processo de flexibilização monetária. Ontem, os juros futuros recuaram enquanto aumentava a chance da repetição do corte de 1 ponto percentual da taxa Selic no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom). Essa probabilidade está agora em pouco menos de 30% e a aposta majoritária, de queda de 0,75 ponto da taxa, tem aproximadamente 70% de chance.
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