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Juros futuros operam com viés de alta após resultado do IPCA-15

23/06/2017 10h15

Os juros futuros operam em viés de alta na manhã desta sexta-feira, mas sem muita distância dos pontos de estabilidade. Os investidores avaliam o resultado do IPCA-15 de junho, o mais baixo para o mês desde 2006, mas pouco acima das expectativas no mercado. Com isso, abre espaço para ajuste nas taxas mais curtas.


Prévia da medida oficial de inflação, o IPCA-15 de junho desacelerou a alta para 0,16%, após ter avançado 0,24% em maio, de acordo com o IBGE. O resultado veio um pouco acima da média de 0,12% estimada por 25 analistas ouvidos pelo Valor Data.


Os números são avaliados em meio ao debate sobre os próximos passos da política monetária.


Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) ontem, o presidente da autoridade monetária, Ilan Goldfajn, destaca que os próximos passos do Comitê de Política Monetária (Copom) para o corte da Selic estão indefinidos. "Minha visão é condicional", explicou à coluna de Claudia Safatle no Valor. Ou seja, vai depender do balanço de riscos, das projeções de inflação, da probabilidade de aprovação das reformas, da evolução da taxa de juros estrutural, dentre outros. "Temos mais um mês para observar", ponderou em outro trecho da conversa.


A próxima decisão do colegiado ocorre somente em 26 de julho. Até o fim da tarde de ontem, precificava-se na renda fixa uma probabilidade de 36% de corte de 1 ponto percentual da Selic em julho, ante 28% no dia anterior, conforme os cálculos da Quantitas. A chance de uma queda de 0,75 ponto da taxa seguia majoritária, com 64% das apostas ante 72% no dia anterior.


Às 10h11, o DI janeiro/2018 marcava 8,995%, ante 8,975% no ajuste anterior, e o DI janeiro/2019 avança a 9,000%, ante 8,980% na mesma base de comparação. ODI janeiro/2021 marcava 10,180%, estável.