Juros futuros reagem ao Copom e têm maior queda desde meados de maio
Os juros futuros registram nesta quinta-feira as maiores quedas desde meados de maio. O movimento é mais acentuado nos vértices de intermediários e de curto prazo, que refletem as apostas para a política monetária.
O mercado de renda fixa se ajusta às leituras feitas sobre o Comitê de Política Monetária (Copom), de que há espaço para mais um corte de 1 ponto percentual da Selic na próxima reunião do colegiado. Parte do mercado também calibra as estimativas para a taxa no fim do ciclo, em níveis menores do que os projetados anteriormente.
Na mínima desta manhã, o DI janeiro de 2019 recuou a 8,100%, sendo o menor nível já registrado neste vencimento. Ante o fechamento do dia anterior, a queda de 0,29 ponto percentual da taxa é a mais acentuada desde 23 de maio, quando chegou a ceder 0,35 ponto em meio a ajustes após o estouro da crise política.
Num vértice pouco mais curto, o DI janeiro de 2018 tem movimento semelhante. A taxa caiu por ora a 8,275%, também na mínima histórica. A recuo de 0,225 ponto é o mais profundo desde a sessão de 19 de maio. Na ocasião, a taxa perdeu até 0,455 ponto.
Por volta das 9h25, o DI janeiro/2018 caía a 8,290% (8,500% no ajuste anterior) e DI janeiro/2019 recuava a 8,130% (8,390% no ajuste anterior). São justamente estes os vencimentos que concentram o maior volume de negócios, sinalizando que "jogo" desta manhã reside na política monetária.
O DI janeiro/2021, por sua vez, cedia a 9,300% (9,500% no ajuste anterior), tendo marcado mínima em 9,280%.
Na qaurta-feira, o Copom cortou 1 ponto percentual da taxa básica de juros, para 9,25% ao ano, como era esperado. O tom adotado no comunicado, entretanto, surpreendeu quem aguardava uma posição mais conservadora. O colegiado reduziu suas projeções inflacionárias e, na avaliação de profissionais de mercado, deu ênfase à conjuntura econômica favorável à flexibilização monetária.
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