Alckmin não diz se PSDB deve votar a favor ou contra denúncia a Temer
Pré-candidato à Presidência da República para o próximo período, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prefere manter a neutralidade em relação à votação politicamente mais importante do ano na Câmara. A que irá autorizar ou rejeitar abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer (PMDB) por crime de corrupção passiva.
A dois dias da votação, Alckmin respondeu assim ao ser solicitado a se manifestar sobre o assunto nesta segunda-feira em São Paulo: "Esse é um tema que cabe aos deputados federais, cabe ao partido decidir. Já o fez na Comissão de Constituição e Justiça e o fará agora no plenário."
O partido, porém, não fechou uma posição sobre o assunto. E a bancada tucana na CCJ não votou unida. Dos sete membros do partido, cinco votaram contra Temer, dois votaram a favor. Um dos tucanos pró-Temer, Paulo Abi-Ackel (MG), fez o relatório que defende o engavetamento da denúncia contra o presidente.
Alckmin também não quis dizer se os ministros do PSDB irão sair ou permanecer no governo Temer, caso a maioria dos deputados do partido votem contra Temer. "Vamos aguardar", desconversou.
Um pouco antes, ele sustentou que o partido "não precisa participar do governo, ter cargos no governo, para trabalhar pelo Brasil".
O governador disse ainda que, segundo as informações que recebeu, o encontro de Temer com o presidente licenciado do PSDB, Aécio Neves (senador por Minas Gerais) foi para tratar apenas de temas relacionados à reforma política. Não teria relação, portanto, com a denúncia contra o presidente que será votada na quarta.
"Que eu saiba, o encontro foi para discutir a proposta dele [de Aécio] de voto distrital e de cláusula de desempenho. Eu não tenho maiores informações. Quem está hoje no exercício da presidência [do PSDB] é o Tasso Jereissati."
Alckmin fez as declarações na saída de um evento sobre biocombustíveis promovido pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.
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