Dólar ultrapassa R$ 3,20 com atenção à situação fiscal
O câmbio brasileiro tem um desempenho pior que os principais emergentes na manhã desta segunda-feira, com o dólar na casa de R$ 3,20. Em contrataste com a valorização dos pares, o real perde terreno ante o dólar e marca a baixa mais acentuada numa lista de 33 divisas globais. Vale notar que os recuos mais próximos são do iene japonês e do franco suíço, moedas consideradas seguras, o que configuraria um movimento de menor aversão ao risco. No Brasil, entretanto, ainda pesam as incertezas em torno da situação fiscal.
Os participantes do mercado aguardam novidades em relação a possíveis mudanças nas metas de 2017 e do ano que vem. A ansiedade percebida nas mesas de operação nos últimos dias residente não só no tamanho adicional do rombo, mas também nos esforços que o governo ainda pode revelar para o ajuste de contas públicas. Enquanto isso, a caminhada da reforma da Previdência continua sem aparente avanço concreto.
Por volta das 10 horas, o dólar comercial subia 0,86%, a R$ 3,2023; na máxima, atingiu R$ 3,2058. Este é o maior nível registrado durante uma sessão desde 14 de julho, quando marcou R$ 3,2104.
O contrato futuro para setembro, por sua vez, marcava R$ 3,2055, estável.
Por outro lado, a moeda americana perdia terreno ante o peso mexicano (-0,29%), o rublo russo (-0,01%), o rand sul-africano (-0,92%) e a lira turca (-0,28%). As preocupações geopolíticas arrefecem hoje após desenvolvimentos mais promissores no fim de semana. No exterior, a amenização dos ânimos trouxe os investidores de volta aos ativos de risco.
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