Maia defende reforma política e diz que "distritão" não é tão ruim
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu nesta segunda-feira a necessidade de se aprovar a reforma política para rearranjar o atual sistema, que, em sua avaliação, está "falido". Ele afirmou que as pessoas se equivocam em suas críticas ao "distritão" e disse que o modelo "não é tão ruim" se for uma medida de transição.
"As pessoas estão equivocadas. Não estou aqui defendendo o distritão, mas o sistema majoritário renova muito mais do que o sistema proporcional. Apesar de achar que a lista preordenada e o sistema distrital misto são muito melhores que o distritão, eu não acho que o distritão seja tão ruim assim se for como sistema de transição", afirmou Maia.
Sobre a criação do fundo público de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanha, o presidente da Câmara disse que o fundo poderia ser provisório e que, a parir de 2020, deveria ser discutida a criação de um plebiscito para que a sociedade decida se o financiamento é público ou privado, feito por pessoa física ou pessoa jurídica.
"O fundo público permanente, no momento de crise fiscal que a gente vive, não parece a melhor alternativa. Não que eu seja contra o fundo no curto prazo. Se fosse claramente uma medida de transição, seria mais fácil para a sociedade entender".
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