Quase no escuro, Maia discute reforma política em jantar com deputados
Convidados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), parlamentares chegaram à residência oficial e se depararam com uma situação inusitada. Com a falta de energia elétrica nos arredores da casa de Maia, os deputados conversaram sobre os próximos passos da reforma política e só não ficaram no escuro por causa de um gerador de baixa potência, informou ao Valor um dos convidados, o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM). O jantar, que começou por volta das 20h, acabou pouco antes das 22h.
Além de Maia, estiveram presentes o relator do projeto de lei que estabelece a regulamentação das mudanças sugeridas pelas propostas de reforma política em tramitação no Congresso, deputado Vicente Cândido (PT-SP); o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP); o líder da minoria, José Guimarães (PT-CE); e os deputados Danilo Forte (PSB/CE), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Elmar Nascimento (DEM-BA).
"Tem um gerador muito fraco e a luz ficava piscando toda hora. Nos iluminávamos com o celular só quando ficava tudo escuro. Várias lâmpadas ficavam piscando e outras com baixa luminosidade", disse Pauderney.
Com o encontro, Maia pretendia reforçar alguns acordos para tentar avançar em mais alguns pontos da reforma política. Nesta terça-feira, após a leitura da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer no plenário, a Câmara deve retomar a votação de três destaques, em segundo turno, da proposta de emenda constitucional (PEC) do fim das coligações e do estabelecimento da cláusula de desempenho, relatada pela deputada Shéridan (PSDB-RR).
Foram apresentados destaques sobre três pontos: a autonomia aos partidos para a definição de órgãos partidários permanentes e provisórios; a proibição de janelas partidárias para a troca de legendas; e a criação das federações partidárias. Depois da análise dos destaques, os parlamentares devem iniciar a votação do projeto de lei relatado por Vicente.
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