IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Ibovespa fecha o mês com valorização de 4,88%

29/09/2017 17h45

O último dia útil do mês e o final do terceiro trimestre levaram os investidores a ajustar suas carteiras o que fez com que o Ibovespa interrompesse uma sequência de seis quedas consecutivas e fechasse em alta, nesta sexta-feira (29). O índice subiu 0,99% aos 74.294 pontos, com isso registra valorização de 4,88% no mês. No ano, o Ibovespa tem alta de 23,36%.


De acordo com operadores, a trajetória para o índice continua sendo de alta, mas, no curto prazo, é possível que notícias externas e da política local possam trazer volatilidade ao mercado. No cenário externo, os investidores estarão atentos à política de aperto monetário do Fed, o banco central dos Estados Unidos.


Para Eduardo Roche, analista da Canepa Asset Management, no mercado local um dos fatores de atenção dos investidores é a votação na Câmara dos Deputados da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. A expectativa é de que a denúncia não deva ser aceita, mas o processo deve atrasar a votação da reforma da Previdência Social.


As ações que mais subiram, hoje, foram as do setor de siderurgia, justamente as que mais caíram nos últimos pregões. As ações ON da CSN tiveram alta de 5,84%, os papéis da Usiminas ganharam 2,50% e Gerdau Metalúrgica subiu 3,32%. As ações da Vale tiveram alta de 0,38% e o maior giro financeiro do Ibovespa, de R$ 508,94 milhões.


As ações do sistema financeiro também subiram e a maior valorização do setor ficou com os papéis ON do Bradesco, que ganharam 1,52%.


As ações da Kroton tiveram a segunda maior alta do Ibovespa e subiram 4,97%. Os investidores reagem à notícia publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" de que a Somos Educação, controlada pela gestora Tarpon, estaria mais perto de ser vendida e a Kroton seria a principal candidata a compradora. As ações da Somos caíram 0,12%.


As ações da Cemig oscilaram entre altas e baixas durante o pregão e fecharam com queda de 0,87%. Segundo a agência de notícias Reuters, o governo de Minas Gerais, principal acionista da empresa, teria decidido substituir o presidente da Cemig e outros três executivos da estatal. Contatada pelo Valor, a Secretaria de Governo de Minas Gerais negou a informação.