Dólar cai no dia, mas tem maior alta semanal desde escândalo com JBS
A melhora do apetite por risco no exterior e a realização dos leilões do pré-sal no Brasil deram argumentos para investidores realizarem parte dos lucros com a recente alta do dólar. No fim do dia, a moeda americana caiu 1,22%, a R$ 3,2436, maior queda diária em dois meses. Com isso, a cotação devolveu toda a alta de ontem (de 1,21%).
Peso mexicano, rand sul-africano e lira turca - duramente atingidas pela força do dólar nesta semana - subiram hoje e amenizaram as perdas na semana. A notícia de que o presidente americano, Donald Trump, estaria inclinado a escolher Jerome Powell como presidente do Federal Reserve (Fed, BC americano) agradou ao mercado, permitindo algum fôlego às moedas emergentes. Powell é visto como mais alinhado à postura "gradual" de Janet Yellen, atual líder do Fed, no processo de aperto da política monetária. E essa visão beneficia mercados emergentes.
O mercado doméstico conseguiu melhorar mais após a confirmação de que haveria os leilões de blocos exploratórios do pré-sal. Mesmo com arrecadação abaixo do esperado, as operações foram consideradas um sucesso, com empresas estrangeiras sinalizando a viabilidade dos investimentos nesse setor no Brasil.
Apesar do desempenho positivo de hoje, o real ainda perdeu valor na semana, com queda de 1,69% - a mais forte para o período desde o fim de maio, auge do "Efeito JBS". Outras divisas, porém, têm performance ainda pior. O rand sul-africano cede 3,3% na semana, enquanto a lira turca perde 3,1%. Peso colombiano (-2,6%), coroa sueca (-2,4%) e florim húngaro (-2,3%) também amargam quedas mais intensas.
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