Iedi: Preços ainda limitam uso de serviços por famílias e empresas
A inflação cedeu, mas no setor de serviços os preços ainda limitam a demanda de famílias e empresas, diz o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). No acumulado do ano até outubro, o volume de serviços prestados caiu 3,4%, mas a receita nominal subiu 2,1%. "Isso evidencia que a inflação de serviços pode ter cedido, porém continua em níveis elevados", afirma a instituição, em nota.
Enquanto no varejo a variação de preços cedeu para níveis muito baixos, ajudando na recuperação das vendas do setor, o mesmo não ocorreu com os serviços. "Os preços continuam contendo a demanda por parte das empresas e das famílias", afirma o Iedi.
O setor de serviços ainda não apresentou resultado positivo no segundo semestre, mas as retrações têm se moderado. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda de 0,3% é a menor desde janeiro de 2015. E se no primeiro trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2016 houve queda de 4,7%, no trimestre encerrado em outubro, o recuo foi de 2%.
Na série com ajuste sazonal, a queda (de 0,8%) em outubro foi disseminada e a quarta seguida. Quatro dos ramos de serviços, além do grupamento especial de atividades turísticas, recuaram. Em termos regionais, 20 dos 27 Estados ficaram no vermelho.
O único segmento a ter crescimento foi o de informação e comunicação, mas em um patamar próximo da estabilidade (+0,3%). O pior desempenho coube a serviços prestados às famílias (-2,3%) que em função de seu componente alojamento e alimentação (3%), tem apresentado comportamento bastante volátil nos últimos meses, observa o Iedi.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.