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Temer recebe diretor da PF no Planalto

15/01/2018 13h52

O presidente Michel Temer (MDB) cumpre agenda no Palácio do Planalto na manhã desta segunda-feira. Inicialmente, em sua agenda, estava prevista apenas uma reunião, às 10h, com o apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus.


Mais cedo, porém, às 8h50, o emedebista reuniu-se com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Sérgio Etchegoyen.


Em seguida, às 9h10, Temer conversou com Gustavo Rocha, substituto eventual do ministro-chefe da Casa Civil, e com Fernando Segóvia, diretor-geral da Polícia Federal.


Previdência


Com o apóstolo Valdemiro Santiago, Temer pediu apoio do grupo ligado ao religioso para a reforma da Previdência. Temer busca o respaldo não apenas dos fiéis que seguem a igreja liderada por Santiago, mas igualmente dos parlamentares que têm relação com o apóstolo, que integram a bancada evangélica na Câmara.


OValormostrou hoje que lideranças de igrejas evangélicas e de partidos ligados a elas traçam uma estratégia comum para elevar suas bancadas no Congresso de 93 para cerca de 150 deputados federais. Temer busca convencer os deputados desse segmento que ainda estão indecisos a votar favoravelmente à reforma.


Em outra frente, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), também busca o apoio dos evangélicos, tanto para o seu projeto presidencial quanto para a reforma da Previdência. No dia 5, diante de milhares de evangélicos em Brasília, em um evento da igreja Sara Nossa Terra, Meirelles defendeu a proposta e a política econômica do governo. Ele afirmou que o Brasil conseguiu sair da maior crise de sua história e ressaltou que o governo está fazendo uma série de reformas, entre elas a da Previdência, "para garantir que todos os brasileiros tenham segurança de que vão receber a sua aposentadoria".


Temer já havia buscado a adesão dos líderes evangélicos à reforma previdenciária. Em maio do ano passado, o bispo Robson Rodovalho, que é presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab), emitiu um comunicado público declarando apoio da instituição às mudanças previdenciárias. "Declara que é favorável às reformas, desde que resultem do bom debate, no fórum apropriado, o Congresso Nacional", registrou em nota oficial.