Lucro da P&G desaba no 2º trimestre fiscal
A fabricante americana de bens de consumo Procter & Gamble (P&G) registrou lucro líquido atribuído aos controladores de US$ 2,56 bilhões no segundo trimestre fiscal encerrado em dezembro de 2017, retração de 68% quando comparado ao mesmo período de 2016. A receita líquida subiu 3% na mesma base de comparação, para US$ 17,39 bilhões.
Em documento enviado ao mercado, o diretor-presidente David Taylor ressaltou que a companhia acelerou o crescimento orgânico das vendas, conseguiu reduzir os custos de produção e gerou caixa no período, que totalizou US$ 3,7 bilhões. "Continuamos no caminho certo para atingir os objetivos do ano fiscal", afirmou o executivo.
De setembro a dezembro do ano passado, o lucro líquido das operações continuadas ficou estável em US$ 2,56 bilhões. O custo dos produtos vendidos aumentou 4%, para US$ 8,66 bilhões, determinando um lucro bruto de US$ 8,72 bilhões ? alta de 2% na base anual ? e um lucro operacional de US$ 4 bilhões, avanço de 3%.
As vendas orgânicas no segmento de beleza aumentaram 9% na comparação com o mesmo intervalo do ano fiscal anterior. Na categoria de pele e cuidados pessoais, houve avanço de 4%, suportado por produtos da marca Oral-B.
A divisão de bebês, feminino e família retraiu 1% nas vendas orgânicas em relação ao ano anterior, sendo que em produtos para bebês houve queda de um dígito médio devido à competitividade do mercado e à redução dos estoques. Em cuidados femininos a expansão foi de um dígito médio, ajudado pela marca Always.
A dona das marcas como Ariel, Pantene, Gillette e Pampers manteve a projeção de crescimento orgânico nas vendas de 2% a 3% no ano fiscal de 2018. A P&G estima que as vendas totais deverão aumentar 3%. A previsão de lucro por ação para o ano fiscal de 2018 foi elevada de 5% a 7% para o intervalo de 5% a 8% em relação ao US$ 3,92 do ano fiscal anterior.
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