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Balança comercial tem superávit de US$ 2,631 bi, até 11 de fevereiro

15/02/2018 16h34

(Atualizada às 16h07) A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,631 bilhões nas duas primeiras semanas de fevereiro ? até dia 11, período com 7 dias úteis. O número foi divulgado na tarde desta quinta-feira (15) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).


Praticamente todo o resultado positivo foi concentrado na segunda semana, quando o superávit foi de US$ 2,590 bilhões.No ano, o saldo positivo da balança totaliza US$ 5,4 bilhões.


Nas duas primeiras semanas de fevereiro as exportações subiram 21,8%, em comparação com igual mês do ano passado, e somaram US$ 7,326 bilhões. As importações no período cresceram 10,6% e totalizaram US$ 4,696 bilhões no período.


Exportações


O avanço dos embarques, pelo critério da média diária, foi puxado pelos produtos manufaturados, com vendas que cresceram 87% para US$ 576,1 milhões. O número expressivo inclui a exportação de plataforma para extração de petróleo, além do desempenho de pisos e revestimentos cerâmicos, gasolina, suco de laranja congelado, tubos flexíveis de ferro e aço, tratores e tubos de ferro fundido.


Já a venda de semimanufaturados avançou 4,5% para US$ 128 milhões em fevereiro, impulsionada por celulose, óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, óleo de dendê em bruto, madeira serrada ou fendida e catodos de cobre.


Em contrapartida, os embarques de produtos básicos caíram 21,2% para US$ 322,5 milhões. Nesse resultado, destacam-se petróleo em bruto, soja em grão, minério de ferro, carnes de frango e suína e café em grão.


Importações


Depois de encerrarem janeiro com aceleração mais forte do que as exportações, as compras de importados perderam fôlego nas duas primeiras semanas de fevereiro. Segundo o Mdic, as importações até o dia 11 deste mês avançaram 10,6% pelo conceito de média diária para US$ 670,8 milhões. Em janeiro, subiram 16,4%. Em ambos os casos, a comparação é com igual mês de 2017.


A alta de 10,6% das importações no período foi puxada por químicos orgânicos e inorgânicos (+39,6%), veículos automóveis e partes (+29,5%), instrumentos de ótica e precisão (+26,2%), plásticos e obras (+25,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (+25,1%).