Monitor do PIB sinaliza crescimento de 1% em 2017, mostra FGV
A economia brasileira fechou 2017 com crescimento de 1%, após dois anos seguidos de contração, conforme o Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Pela ótica da oferta, a maioria das atividades apresentou recuperação quando comparada com a variação de 2016, sendo que as atividades de agropecuária e extrativa mineral apresentaram os maiores crescimentos, de 12,8% e 4,5%, respectivamente, diz a FGV.
O relatório aponta um crescimento de 1,8% da indústria de transformação, 7,3 pontos percentuais acima do apresentado em 2016. O mesmo ocorreu com as atividades de comércio e transportes, que apresentaram crescimentos respectivamente de 8 pontos e 7,9 pontos acima daqueles apresentados um ano antes.
Do lado da demanda, os componentes que apresentaram maior recuperação em 2017, segundo a FGV, foram a importação e a formação bruta de capital fixo (FBCF, um indicativo de investimentos). A importação, que havia retraído 10,2% em 2016, cresceu 4,9%. A formação bruta de capital fixo, apesar de ainda ter queda em 2017, de 1,9%, registrou taxa de variação 8,4 pontos maior daquela de um ano antes.
Na análise trimestral, de acordo com a série ajustada sazonalmente, o Produto Interno Bruo (PIB) cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2017, em relação aos três meses antecedentes, segundo a FGV. Na série mensal, houve expansão de 0,9% em dezembro.
"Os resultados anuais de 2017 retratam uma economia em franca recuperação, porém com resultados muito piores quando comparado com a série histórica iniciada em 2001", diz o relatório da FGV. Em quase todos os indicadores, os resultados são melhores do que aqueles do ano de 2016, destaca a fundação.
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