Ibovespa volta a renovar recorde com ajuda externa; BB sobe
A bolsa brasileira voltou mais uma vez a sustentar importante movimento acima dos 87 mil pontos, mas perdeu força no fim do pregão e se acomodou nos 86 mil pontos. Mesmo assim, o índice conseguiu marcar novo recorde de fechamento, de olho nos fundamentos positivos da economia e com o ambiente lá fora também favorável.
O Ibovespa encerrou em alta de 0,74%, aos 86.686 pontos. Na máxima do dia, chegou a tocar os 87.159 pontos. O volume negociado foi de R$ 9,15 bilhões.
As ações do Banco do Brasil (+3,11%) subiram forte durante todo o dia em reação aos melhores dados de provisionamento no quarto trimestre e à projeções de lucro relevante para 2018. O giro financeiro também cresceu, para R$ 729 milhões hoje, contra R$ 518,9 milhões negociados ontem.
Além do banco, lideraram as altas do Ibovespa as ações de varejistas, conectadas às perspectivas de retomada da economia brasileira, como Via Varejo (+5,08%) e Lojas Renner (+3,81%). Entre as "blue chips", Petrobras PN (+2,42%), Petrobras ON (+2,99%) e Vale ON (+1,94%) também avançaram.
Segundo operadores, o movimento do exterior hoje foi importante para definir um ritmo ao mercado local, já que o ambiente favorável lá fora estimula o interesse pela renda variável global.
Mas, depois de sucessivos ganhos, quanto mais o índice se aproxima de topos históricos, mais ele estimula a "briga" entre compradores e vendedores e o movimento do "day trade", ou seja, de investidores que se posicionam e realizam lucros na mesma sessão.
"O Ibovespa voltou a testar o topo histórico e, sempre que chega nessa região, as disputas são maiores. Se o índice perder a mínima nos 85.800 pontos, ele pode inclusive corrigir até um pouco mais forte", afirma o analista Cris Natividade, da corretora Nova Futura. "Mas, se ele romper amanhã a máxima de 87.300 pontos, ele ganha fôlego. Estamos numa zona de indefinição."
Segundo Fernando Barroso, chefe da mesa de produtos estruturados da CM Capital Markets, o Ibovespa começa a depender mais de novas notícias para seguir em alta mais firme. Nesse ambiente de ganhos, diz ele, fica mais evidente a movimentação dos investidores do "day trade".
"A tendência é de alta, mas em um desempenho de zigue-zague para cima. O pior fator para o mercado será eleição, agora sem reforma da Previdência na agenda. Para buscar mais que 90 mil pontos tão rapidamente, teríamos que notar uma condição eleitoral mais clara, que não é o caso", afirma.
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