Petrobras se recupera e Ibovespa sobe; dólar opera na casa de R$ 3,28
Após ter oscilado entre os terrenos positivo e negativo durante as primeiras horas do dia, o Ibovespa chega na parte da tarde desta sexta-feira operando com leve alta. Às 13h44, o Ibovespa subia 0,12%, aos 85.029 pontos. Uma certa cautela com o rumo da política americana e suas consequências sobre os emergentes e a ausência de notícias no Brasil que tragam uma nova direção para o mercado explicam esse desempenho.
Os ganhos do índice hoje vêm, principalmente, do desempenho das ações de Petrobras, que ontem foram destaque negativo. A ação preferencial, que ontem cedeu 4,78%, subia 0,89%. Já Petrobras ON avançava 0,95%.
Segundo operadores, as ações da petroleira caíram na quinta-feira num movimento de realização de lucros, que encontrou argumento no prejuízo de R$ 5,5 bilhões da companhia e também no ambiente internacional, mais cauteloso diante da posição mais protecionista adotada pelo governo americano.
As ações de bancos, que também tiveram quedas expressivas nas últimas duas sessões, voltaram ao terreno positivo. Mas perderam fôlego no começo da tarde. Bradesco ON subia 0,88%, Bradesco PN ganhava 0,45% e Itaú Unibanco tinha alta de 0,23%.
Outro destaque no dia são as ações de Fibria e Suzano, que aparecem entre os destaques negativo e positivo, respectivamente. As ações reagem à confirmação da fusão entre as duas empresas. Suzano ON (+18,85%) liderava as altas do Ibovespa, enquanto Fibria ON (-10,01%) tinha a segunda maior queda do indicador.
Quem liderava o ranking de maiores perdas era Qualicorp (-11,08%). A queda reflete uma frustração dos investidores em relação aos resultados do quarto trimestre de 2017 e, principalmente, às fracas perspectivas da companhia para o futuro, diante de uma redução da base de clientes, que resistem a novos reajustes nos preços dos planos de saúde.
Câmbio
Após a forte alta de quinta-feira, de quase 1%, o dólar se acomoda hoje em torno de R$ 3,29, depois de fracassar na tentativa de superar a resistência técnica deR$ 3,30.Às 13h49, o dólar comercial oscilava em torno da estabilidade, a R$ 3,2882.
Na máxima do dia, a cotação foi a R$ 3,2995 - maior patamar desde o último dia 9 de fevereiro (R$ 3,3183).
Na semana, o dólar caminha para subir 1,10%. Com isso, o real pode marcar o sexto pior desempenho entre as principais moedas.
Juros
A movimentação segue bastante discreta no mercado de juros futuros, a poucos dias da decisão de política monetária do Banco Central (BC).Depois de pregões de alta que chamaram atenção, os DIs mais curtos - associados às decisões da Selic - se estabilizam. Os contratos da B3 embutem 91% de probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual do juro básico na quarta-feira da próxima semana.
Apesar de majoritária, essa chance chegou a ser de 100% dias atrás, inclusive com algumas apostas de redução da Selic no encontro seguinte, em maio.
Às 13h52, o DI janeiro/2019 caía 1 ponto-base, a 6,480% ao ano. O DI janeiro/2021 marcava 8,240%.
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