Venda de aço desacelera no Brasil, aponta Inda
Assim como os números do Instituto Aço Brasil, os do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) mostram perda de ritmo do crescimento da demanda no país. Carlos Loureiro, presidente do Inda, disse nesta terça-feira (22) que praticamente todos os setores consumidores diminuíram os pedidos, menos o automotivo.
Por conta disso, é provável que no ano o crescimento das vendas fique entre 5% e 7% ? mas a estimativa está em revisão.
Loureiro mostrou que desde fevereiro o aumento das vendas da rede associada vem perdendo a força. Se no primeiro bimestre o crescimento foi de 19,6% sobre o mesmo período do ano passado, no trimestre o ritmo caiu para 13,8% e no quadrimestre, para 11,9%. Se as projeções do Inda para maio se confirmarem, de quase estabilidade frente ao mesmo mês de 2017, a alta nos cinco primeiros meses seria de 9%, aproximadamente.
"Nesse ritmo, provavelmente vamos fechar o primeiro semestre com um aumento perto disso, de um dígito um pouco mais alto", afirmou o presidente do Inda.
"O setor automotivo continua mais agitado também porque a queda dos juros beneficia diretamente o financiamento a veículos, que tem spread menor. É o setor que mais se beneficia da Selic mais baixa."
Aços planos
As vendas de aços planos pela rede associada somaram 225,1 mil toneladas durante abril. Sobre o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 5,4%, mas em relação a março, houve queda de 14,4%.
No caso das compras, o volume apurado no mês passado, de 263,8 mil toneladas, representou aumento de 19,2% em comparação anual. Frente ao período imediatamente anterior, a redução foi de 7%, em ritmo menor do que a das vendas.
O desempenho destoou do que o Inda previa para abril. O instituto estimava uma queda por volta de 10% tanto nas vendas quanto nas compras, em relação a março. Agora, para maio, a previsão é de aumento de aproximadamente 7% em ambos os casos frente ao divulgado hoje.
Ainda de acordo com a entidade, as importações por distribuidoras totalizaram 97,7 mil toneladas no mês passado, crescimento de 34% sobre abril de 2017. De um mês para o outro, entretanto, houve recuo de 21%.
Esse resultado deixou as distribuidoras associadas com 926 mil toneladas em estoque no fim do mês, 4,4% acima do apresentado em março. O giro desse volume corresponde a 4,1 meses.
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