Dólar suaviza alta; investidor acompanha disputa EUA-China e Copom
(Atualizada às 10h34) A aversão ao risco ronda os principais mercados internacionais nesta terça-feira e os negócios no Brasil começaram no vermelho, seguindo a tendência externa. A escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, as duas maiores economias do mundo, compõe esse cenário.
Os contratos de juros futuros operam com taxas em alta, mas menos marcadas do que no início da sessão, e o dólar estava abaixo de R$ 3,76, após alcançar R$ 3,7845 na máxima. O movimento pode ser suavizado ao longo do dia com as intervenções do Banco Central (BC) com os leilões de venda de swap cambial e do Tesouro Nacional com leilões de títulos, a depender da agressividade das instituições.
O presidente americano, Donald Trump, voltou a elevar o tom a disputa comercial com a China, ao requisitar uma nova lista de sobretaxas a importações do país asiárico, sobre um volume de US$ 200 bilhões em bens ? a China tem prometido reagir de forma equivalente.
Trump disse ter instruído o representante de Comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, a impor tarifa de 10% em uma nova rodada de penalizações de bens importados da China.
Às 10h32, o dólar comercial subia 0,55%, a R$ 3,7603, depois de abrir na casa de R$ 3,77.
O DI janeiro/2019 tinha taxa de 7,155% (ante 7,155% no ajuste anterior) e oDI janeiro/2020 era negociado com taxa de 8,820%, (ante 8,8% no ajuste anterior). ODI janeiro/2021 tinha taxa de 9,810% (ante 9,79% no ajuste anterior) e oDI janeiro/2025 marcava 12% (ante 12,03% no ajuste anterior).
O Comitê de Política Monetária (Copom) deu início nesta terça-feira ao primeiro dia de reuniões sobre o rumo da Selic, atualmente fixada em 6,5% ao ano. A decisão, no entanto, só será anunciada amanhã.
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