EPE diz que acordo pode resolver judicialização do risco hidrológico
A solução para a judicialização relacionada ao déficit de geração das hidrelétricas (GSF, na sigla em inglês) pode ser obtida por meio de um acordo no setor elétrico, defendeu Reive Barros, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Segundo Barros, a ideia seria uma "terceira frente de negociação", paralela às tentativas do governo de derrubar as liminares do GSF na Justiça e também às tentativas do setor de incluir uma solução para a questão em um projeto de lei.
Hoje, cerca de R$ 6 bilhões estão travados nas liquidações do mercado de curto prazo de energia, como resultado das liminares que limitam os efeitos do GSF nas contas das hidrelétricas.
Desse montante, R$ 4 bilhões são o risco hidrológico que precisa, necessariamente, ser bancado pelos consumidores. Os outros R$ 2 bilhões, segundo Barros, consistem em um risco "não hidrológico", decorrente de questões como atrasos em obras e importação de energia, que precisam ser solucionados.
O presidente da EPE não entrou em detalhes sobre o "acordo", mas disse que já há previsão legal para solução da questão, citando a possibilidade de compra de energia de reserva pelos geradores.
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