Minério de ferro recua 1,5% no mercado chinês, negociado a US$ 65,43
O minério de ferro voltou a cair hoje, aprofundando as perdas acumuladas com a tensão comercial entre Estados Unidos e China. Os preços do produto com pureza média de 62% entregue no porto chinês de Qingdao tiveram queda de 1,5%, para US$ 65,43 a tonelada, segundo o índice da "Metal Bulletin".
Com isso, a turbulência causada pela disputa entre Estados Unidos e China no comércio exterior zera os ganhos da matéria-prima em junho. A alta foi reduzida a 0,2%. No acumulado de 2018, as perdas já chegam a 9,9%.
"Ainda acreditamos que um acordo será alcançado [entre EUA e China], o que pode resultar em cancelamento das barreiras tarifárias e não tarifárias", escreve a consultoria Capital Economics em relatório. "Por enquanto, contudo, o risco ao crescimento econômico mundial e ao comércio exterior de uma escalada das tensões provavelmente continuará pesando na confiança do investidor e nos preços das commodities."
Os mercados futuros, por outro lado, reagiram com maior calmaria. Os contratos do minério com vencimento em setembro tiveram leve queda de 0,4% na Bolsa de Commodities de Dalian, para 453 yuans (US$ 69,80) a tonelada. Na Bolsa de Futuros de Xangai, a bobina de aço a quente para outubro subiu 1%, para 3.909 yuans, enquanto o vergalhão do mesmo mês avançou 0,5%, para 3.817 yuans.
Até agora, as medidas protecionistas de Donald Trump ajudaram a impulsionar os preços do aço nos EUA, mas pouco impactaram a cotação em outros países. Na China, desde a seção 232, os laminados a quente têm apenas uma leve desvalorização. Já no mercado americano os preços sobem quase 25%, próximos a US$ 1.000 por tonelada.
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