Violência afeta comércio de bairro e Rio vende menos, segundo pesquisa
As vendas do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro recuaram 3,2% em maio em comparação com o mesmo mês de 2017, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio).
A sondagem ouviu cerca de 500 estabelecimentos comerciais. No acumulado dos cinco meses de janeiro a maio, as vendas também recuaram 6,5% em comparação com o mesmo período de 2017. Em maio em relação a abril, houve um aumento de 6%.
Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o resultado de maio continua refletindo a situação crítica que o Estado do Rio atravessa, além da violência que afeta principalmente o comércio de bairro. Esse clima de insegurança afasta o consumidor das compras e o empresário de fazer investimentos.
A pesquisa mostra também que todos os setores de bens duráveis e não duráveis apresentaram resultados negativos. Os que registraram as maiores quedas no faturamento dos não duráveis foram Tecidos (- 3%), Confecções (- 2,3%) e Calçados (-1,5%). Nos duráveis, as maiores perdas foram em Móveis (-4,5%), Eletro (-4%), Óticas (-3,5%), e Joias (-2%).
A venda a prazo (queda de 7%) e a venda à vista (recuo de 3%) foram as formas de pagamento preferidas pelos consumidores.
A inadimplência no comércio carioca cresceu 1,2% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio. As consultas (item que indica o movimento do comércio) diminuiram 5,3% e as dívidas quitadas aumentaram 1,1%.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2016, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,9% e 0,7% e as consultas cairam 5,9%.
Ao comparar maio com o mês anterior, as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1,3%, 4,9% e 1,8%.
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