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REPORTAGEM

Palmeiras escolheu 9920 para voo da Libertadores; qual a lógica de números?

Fábio Menotti / Palmeiras
Imagem: Fábio Menotti / Palmeiras

Alexandre Saconi

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/11/2021 04h00

A final da Copa Libertadores, entre Flamengo e Palmeiras, ocorre em Montevidéu (Uruguai) neste sábado (27). O Palmeiras realizou um voo com a numeração G3-9920, uma alusão aos anos que o alviverde conquistou a competição: 1999 e 2020.

Como funciona a regra para as letras e os números de um voo comercial? Quando um voo normal é programado, ele recebe uma designação composta por dois caracteres seguidos por quatro números. Embora possa parecer que esses dados sejam aleatórios ou uma sequência simples, na verdade, eles seguem regras.

Em uma operação regular, como o caso das companhias aéreas, é importante que as rotas sejam identificadas por esse código fixo. Isso auxilia desde a atribuição do plano de voo repetitivo (que são a rota e os procedimentos que um avião tem de seguir entre dois aeroportos) até à fácil localização pelos clientes.

Os dois primeiros dígitos do número dos voos são os que designam qual é companhia aérea. Nem sempre eles fazem tanto sentido, mas costumam lembrar com qual empresa se irá viajar. São eles:

  • 2Z -- Passaredo
  • 8I -- Itapemirim
  • AD -- Azul
  • G3 -- Gol
  • JJ -- Latam

De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), na sequência devem ser atribuídos quatro dígitos ao voo, cabendo a cada empresa escolher a numeração que for melhor para ela.

Segundo a Gol, na empresa, os voos domésticos no Brasil seguem uma numeração entre 1000 e 6999. Já os voos regulares internacionais usam numerações entre 7000 e 8999.

Voos pontuais, por sua vez, recebem a numeração entre 9000 e 9999, como é o caso dos times que viajaram para a final da Libertadores no Uruguai.

No caso do Palmeiras, o voo da volta terá a numeração G39990, sem nenhuma referência histórica.

Táxi-aéreo é diferente

A operação com táxi-aéreo não segue essa mesma regra. Nesse tipo de voo, a identificação é feita usando a matrícula da aeronave.

Como não são feitos voos regulares no táxi-aéreo, mas apenas sob demanda, não é preciso um identificador para essa tarefa.