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Sabe o que é burrice emocional? Não deixe que ela atrapalhe sua carreira

16/01/2015 18h22

Muito se fala sobre inteligência emocional, mas poucos discutem o seu oposto: a burrice emocional. Li o termo em uma das colunas da escritora Martha Medeiros e agora trago a reflexão para o mundo corporativo.

A inteligência emocional já virou clichê. Depois que o escritor Daniel Goleman lançou seu best-seller com esse nome, o tema é recorrente nas empresas, nos meus treinamentos e nas aulas.

Como especialista em comportamento no trabalho, digo que a inteligência emocional é uma característica importante, que deve ser desenvolvida. Saber interpretar os nossos sentimentos e os dos outros é uma habilidade muito valorizada.

É ter a capacidade de sentir, de acreditar na intuição, de levar um pouquinho mais a sério aquele sentimento que às vezes não consegue explicar, mas que está ali, com boa chance de ser verdadeiro.

Mas pouco (ou nada) se fala sobre a burrice emocional. Não me levem a mal pelo termo pejorativo, mas não considero burro aquele que não sabe algo (que seria o ignorante).

Burro é o que sabe o que quer de sua carreira e, mesmo assim, continua fazendo escolhas profissionais “estapafúrdias”, esperando que um milagre aconteça e o tire daquela dura realidade no trabalho.

Mudar de empresa não garante transformações na carreira

Quem sofre de burrice emocional passa o dia todo reclamando da empresa e culpando-a por todos os seus problemas. Diz frases do tipo: “na minha empresa existem problemas que nenhuma outra tem. Você só vai acreditar se trabalhar aqui um dia. Por isso não consigo progredir, nem alcançar meu potencial”.

Colocam toda a culpa no ambiente até o dia em que mudam de trabalho. Depois de alguns meses de lua de mel, vem a grande surpresa: a nova empresa tem os mesmos problemas da anterior. Alguns até piores.

Não adianta trocar de ambiente e continuar sendo a mesma pessoa. Os problemas tendem a se repetir. Mudar de ambiente pode ser uma resposta a problemas ocasionais, mas dificilmente atacam as causas.

Por isso chamamos essas mudanças de paliativas, ou seja, elas apenas aliviam o problema temporariamente, mas não costumam gerar grandes transformações.

Quero despertar em você a reflexão sobre como tem tratado sua vida pessoal e profissional.

Quando vai desligar o piloto automático de sua vida, sendo conduzido por uma rotina, sem saber a direção?

O que precisa acontecer para que acorde e escolha fazer algo diferente por você?

O mundo já é cruel o suficiente para ainda procurarmos confusão e chatice. Chega de burrice emocional! Tome uma atitude positiva hoje!

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