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Ações da Petrobras caem quase 3% e puxam queda de 1,25% da Bovespa

Do UOL, em São Paulo

03/11/2014 17h30Atualizada em 03/11/2014 17h43

Em um dia de poucos negócios, as ações da Petrobras fecharam com queda de mais de 2% nesta segunda-feira (3), fazendo com que o Ibovespa, principal índice da Bolsa, caísse 1,25%, para 53.947,21 pontos.

A ação ordinária da Petrobras (PETR3), que dá direto a voto nas assembleias, recuou 2,73%, a R$ 14,25; a ação preferencial (PETR4), que dá prioridade na distribuição de dividendos, perdeu 2,81%, a R$ 14,85.

De acordo com profissionais do mercado, parte dos investidores preferiu ficar de fora das operações enquanto espera por sinalizações da futura equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, reeleita na semana passada.

Dólar sobe e volta a passar de R$ 2,50

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 0,88%, a R$ 2,501 na venda, por causa da expectativa de investidores quanto ao futuro da política econômica do país.

A moeda oscilou devido a fluxos pontuais. Segundo a agência de notícias Reuters, essa instabilidade se deve à incerteza sobre como será a política econômica no segundo mandato de Dilma.

Noticiário afetou Petrobras

As ações da Petrobras (PETR3PETR4) chegaram a operar em queda de mais de 4% na Bolsa, depois que o Conselho de Administração da empresa adiou a reunião em que seria discutido o reajuste de preços nos combustíveis.

A reunião do conselho, na última sexta-feira, foi suspensa sem que qualquer decisão fosse tomada, disse uma fonte à agência de notícias Reuters, e deve ser retomada na terça-feira.

Além disso, o jornal "O Estado de S. Paulo" infomou no sábado que a PwC se recusou a auditar o balanço da empresa até que denúncias de corrupção sejam investigadas.

Santander lidera quedas; Oi sobe 3%

As ações do Santander (SANB11) tiveram a maior queda do Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira, perdendo 7,94%, a R$ 12,29. Em seguida, aparece a Duratex (DTEX3), com baixa de 7,08%, a R$ 8,27.

A administradora de shopping centers BR Malls (BRML3) fechou com baixa de 6,13%, a R$ 18,68; a Cosan Logística (RLOG) caiu 5,3%, a R$ 3,93; a Marfrig (MRFG3) perdeu 3,64%, a R$ 5,83.

Por outro lado, a ação da Oi (OIBR4) liderou as altas, depois de ter confirmado uma oferta do grupo europeu Altice por ativos da Portugal Telecom que estão em poder da brasileira.

O papel da Oi subiu 3,08%, a R$ 1,34, e foi seguido pelo da Copel (CPLE6), que afirmou ter aumentado as vendas de energia no trimestre; a ação avançou 2,74%, a R$ 35,56.

A PDG Realty (PDGR3) subiu 2,46%, a R$ 1,25; a Qualicorp (QUAL3) ganhou 2,26%, a R$ 25,77; e a Cesp (CESP6) teve alta de 1,68%, a R$ 24,84.

Saiba quais são os motivos do sobe e desce do dólar, as medidas adotadas pelo governo e quem essa oscilação beneficia

Entenda

Bolsas internacionais

As principais Bolsas da Europa fecharam em queda, depois da divulgação de dados considerados decepcionantes na Europa e nos Estados Unidos.

A Bolsa da Itália foi destaque de baixa, perdendo 2,1%; a da Espanha caiu 0,99%; a da França recuou 0,92%. A Bolsa de Londres fechou em queda de 0,89%; a da Alemanha perdeu 0,81%; e a de Portugal recuou 0,24%.

As principais Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem uma tendência definida. Os investidores se dividiam entre a consolidação de ganhos e a expectativa de mais estímulos econômicos na China.

A Bolsa de Xangai subiu 0,45%; a de Cingapura ganhou 0,51%; e a de Taiwan avançou 0,34%.

Por sua vez, a Bolsa da Coreia do Sul recuou 0,58%; a da Austrália perdeu 0,36%; e a de Hong Kong teve baixa e 0,34%. A Bolsa do Japão não abriu devido a um feriado.

(Com Reuters)