Ações da Petrobras reduzem queda, e Bolsa sobe 0,81% após dia instável
O Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou em alta de 0,81%, a 54.383,59 pontos nesta terça-feira (4), depois de uma sessão instável, marcada pela oscilação das ações da Petrobras.
As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) chegaram a cair mais de 2% ao longo do dia por causa da expectativa dos investidores sobre a reunião do conselho de administração da companhia, realizada nesta terça.
Entre os tópicos discutidos está o reajuste do preço dos combustíveis. No final do mês passado, a "Folha de S.Paulo" noticiou que o governo estudava um aumento "simbólico" no preço da gasolina, para acalmar o mau humor do mercado.
As ações da Petrobras oscilaram entre altas e baixas, "no barulho do reajuste de combustíveis", segundo o chefe de análise da Alpes/Win Corretora, Bruno Gonçalves.
No fim da sessão, o ritmo de queda diminuiu, e a ação ordinária (PETR3), que dá direito a voto nas assembleias, fechou estável, a R$ 14,25; a ação preferencial (PETR4), que dá prioridade na distribuição de dividendos, caiu 0,2%, a R$ 14,82.
Dólar sobe a R$ 2,505
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 0,2%, a R$ 2,505 na venda, depois de passar de R$ 2,53 ao longo da sessão, refletindo a incerteza dos investidores sobre o futuro da política econômica do país.
Além disso, o Banco Central anunciou leilões de rolagem dos contratos de dólar que vencem em dezembro em um ritmo menor do que nos dois últimos meses, o que também contribuía para a alta da moeda.
Santander salta 14%; Vale cai mais de 3%
As units do Santander (SANB11) lideraram os ganhos do Ibovespa, saltando 14,32%, a R$ 14,05. O banco divulgou seus resultados pela manhã, mostrando uma alta de 8% no lucro trimestral.
As ações do Itaú (ITUB4) apareceram entre as mais negociadas do dia, depois que o banco divulgou uma alta de 35,3% no lucro trimestral. O papel fechou em alta de 1,91%, a R$ 37,30.
Ainda no setor financeiro, o Banco do Brasil (BBAS3) fechou com alta de 5,04%, a R$ 28,75; o Bradesco (BBDC4) subiu 1,22%, a R$ 37,29.
Já os papéis da Vale fecharam em queda, pressionados pelo preço do minério de ferro, que atingiu o menor nível em cinco anos nesta terça devido ao excesso de oferta.
A ação ordinária (VALE3), que dá direito a voto nas assembleas da empresa, caíram 3,17%, a R$ 24,11; a ação preferencial (VALE5), que dá prioridade na distribuição de dividendos, caiu 3,21%, a R$ 20,80.
Bolsas internacionais
As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em queda, depois que a agência de notícias Reuters informou que autoridades do Banco Central Europeu pretendem desafiar o presidente da instituição sobre seu estilo de gestão.
A Bolsa de Portugal fechou em queda de 2,84%; a da Itália perdeu 2,24%; e a da Espanha caiu 2,12%. A Bolsa da França teve baixa de 1,52%; a da Alemanha, de 0,92%; e a da Inglaterra, de 0,52%.
As Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem uma tendência definida. A Austrália subiu 0,24%; a China fechou quase estável, com leve alta de 0,03%.
A desaceleração do iene no Japão derrubou as ações de exportadoras na Coreia do Sul, e o índice de Seul fechou em queda de 0,91%. Hong Kong recuou 0,29%; Cingapura perdeu 0,28%; e Taiwan caiu 0,17%.
(Com Reuters)
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