Após duas altas, dólar tem maior queda desde novembro e fecha a R$ 2,821
O dólar comercial fechou em baixa de 1,85% nesta quinta-feira (12), cotado a R$ 2,821 na venda, após duas altas seguidas. É a maior queda percentual diária desde 21 de novembro do ano passado, quando a moeda norte-americana havia recuado 2,05%.
Na véspera, o dólar havia subido 1,33% e atingido o maior valor de fechamento desde 19 de outubro de 2004.
O resultado desta sessão foi influenciado pelo cenário internacional. Investidores estavam otimistas após o banco central da Suécia cortar sua principal taxa de juros e anunciar um novo pacote de estímulos.
Também contribuía com o otimismo do mercado o acordo de cessar-fogo na Ucrânia.
No fim da manhã, a queda do dólar ganhou mais força após números indicarem fraqueza nos gastos do consumidor e aumento dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
Dados fracos sobre a economia norte-americana costumam gerar uma queda do dólar, pois isso sugere que o Federal Reserve (Fed, banco central do país) levará mais tempo para começar a subir as taxas de juros.
Juros mais altos nos EUA preocupam investidores, pois poderia atrair para lá recursos atualmente aplicados em países onde os rendimentos são maiores, como é o caso do Brasil.
Atuação do BC no mercado de câmbio
No contexto brasileiro, o Banco Central manteve seu programa de intervenções no mercado de câmbio, mas agora com metade da oferta. Foram vendidos 2.000 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares): 900 com vencimento em 1º de dezembro deste ano e os outros 1.100 para 1º de fevereiro do ano que vem.
O BC também realizou mais um leilão para rolar os contratos que vencem em 2 de março. Foram vendidos 13 mil contratos: 5.600 para 1º de abril de 2016 e 7.400 para 1º de junho do ano que vem.
A operação movimentou o equivalente a US$ 628,2 milhões. Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 5,677 bilhões, ou cerca de 54% do lote total, correspondente a US$ 10,438 bilhões.
(Com Reuters)
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