Bovespa fecha em queda de 1,6%, puxada por Petrobras e bancos; BB cai 5%
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 1,63% nesta quarta-feira (4), a 50.468,05 pontos. Na véspera, a Bolsa havia subido 0,56%.
A queda desta sessão foi puxada, principalmente, pelo desempenho ruim das ações da Petrobras e dos bancos Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco, que têm grande peso sobre o Ibovespa.
Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, perderam 4,06%, a R$ 9,21. Os papéis ordinários (PETR3), com direito a voto em assembleia, caíram 3,79%, a R$ 9,15.
O Banco do Brasil (BBAS3) recuou 5,04%, o Bradesco (BBDC4) registrou perda de 2,07%, e o Itaú Unibanco (ITUB4) fechou em baixa de 0,87%.
Dólar fecha a R$ 2,981
Após bater R$ 3 durante o dia, o dólar comercial reduziu a alta e fechou a sessão cotado a R$ 2,981 na venda. A moeda teve valorização de 1,8% em seu terceiro dia seguido de alta. É o maior valor de fechamento desde 19 de agosto de 2004, quando valia R$ 2,987.
Essa disparada do dólar comercial tornou mais difícil a vida de quem vai viajar para o exterior ou quer comprar a moeda para deixar em casa. Nas casas de câmbio de São Paulo, a moeda norte-americana chegou a ser cotada próximo de R$ 3,40.
Bolsas internacionais
As Bolsas de Valores da Europa fecharam em alta, com exceção de Portugal, que caiu 1,54%. O mercado de ações da França ganhou 0,99%, o da Alemanha subiu 0,98%, e o da Inglaterra avançou 0,44%. A Bolsa da Itália teve valorização de 0,65%, e a da Espanha registrou alta de 0,33%.
Na Ásia e no Pacífico, a maioria das Bolsas fechou em queda. A Bolsa de Hong Kong recuou 0,96%; a do Japão caiu 0,59%; a de Sydney perdeu 0,54%; a de Cingapura recuou 0,19%; e a de Seul teve baixa de 0,15%.
A Bolsa de Xangai, na China, foi na contramão e subiu 0,53%, assim como a de Taiwan, que ganhou 0,17%.
(Com Reuters)
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