Dólar cai 0,15% e emenda segunda queda, a R$ 3,231; na semana, sobe 1,08%
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (4) em queda de 0,15%, cotado a R$ 3,231 na venda. É a segunda baixa seguida da moeda norte-americana, que havia caído 0,16% na véspera.
Apesar da queda no dia, o dólar termina a semana com alta de 1,08%. No ano, a moeda acumula desvalorização de 18,16%.
O dia foi de instabilidade no mercado de câmbio. Pela manhã, o dólar chegou a operar em alta, mas passou a oscilar no período da tarde, terminando a sessão em baixa.
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Juros nos EUA
A divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, reforçou a perspectiva de alta de juros em breve no país.
Os empregadores norte-americanos mantiveram o ritmo forte de contratações em outubro e elevaram os salários dos trabalhadores, o que pode contribuir para o aumento dos juros pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, no próximo mês.
Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países onde os rendimentos são maiores, como é o caso do Brasil. Para efeito de comparação, a taxa básica de juros no país é de 14% ao ano.
Eleições norte-americanas
Ainda no exterior, investidores estavam apreensivos com as eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 8 de novembro.
A corrida pela Casa Branca se acirrou significativamente na última semana, à medida que diversos Estados decisivos que o republicano Donald Trump precisa ganhar deixaram de apoiar claramente a democrata Hillary Clinton, de acordo com pesquisa do projeto Estados da Nação, da Reuters/Ipsos.
Outro levantamento divulgado mais cedo mostrou que Hillary liderava a disputa por três pontos percentuais, segundo pesquisa Washington Post-ABC.
"A instabilidade é natural com tantas incertezas na cabeça dos investidores. E houve quem aproveitou as cotações em alta [até o início da tarde] para vender dólares no mercado", disse à agência de notícias Reuters o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello
Atuação do BC
Como nas últimas sessões, o Banco Central brasileiro ofertou 5.000 contratos de swap cambial reverso (equivalentes à compra futura de dólares). Todos foram vendidos.
(Com Reuters)
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