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Desemprego cai a 5,2% em outubro, menor taxa para o mês desde 2002

Do UOL, em São Paulo

21/11/2013 09h14Atualizada em 21/11/2013 16h37

A taxa de desemprego brasileiro caiu de 5,4% em setembro para 5,2% em outubro, a menor taxa desde dezembro do ano passado. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (21).

O resultado também representa o menor patamar para o mês de outubro desde que a série foi iniciada em 2002. Em dezembro do ano passado o desemprego havia atingido mínima histórica de 4,6%.

Em outubro do ano passado, a taxa de desemprego ficou em 5,3%.

  • IBGE/Divulgação

De acordo com o IBGE, a população desocupada em outubro ficou em 1,3 milhão de pessoas, número praticamente estável em relação ao mês passado e a outubro de 2012. 

A população ocupada (23,3 milhões de pessoas), igualmente, mostrou estabilidade em ambas as comparações.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi de R$ 1.917,30, considerado estatisticamente estável na comparação com setembro (R$ 1.919,82). Em relação a outubro de 2012, o rendimento médio subiu 1,8%.

A renda dos trabalhadores que prestam serviços domésticos – incluindo empregados fixos e eventuais – saltou 8,1% em termos reais (descontada a inflação). O aumento foi o mais acentuado dos últimos 12 meses, entre as sete categorias em que o IBGE divide a população ocupada.

Em segundo lugar ficaram os trabalhadores da construção civil, com uma alta de 7,2% no seu rendimento.

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Pesquisas diferentes

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (21), revelam que o país gerou 94.893 vagas de emprego com carteira assinada em outubro.

Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. As divergências ocorrem por causa das metodologias adotadas.

O IBGE mede apenas o desemprego aberto, em seis regiões metropolitanas, onde são consideradas apenas as pessoas que procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceram nenhum tipo de trabalho (remunerado ou não) nos últimos sete dias.

Já o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) analisa os dados do país inteiro, apesar de só considerar o emprego com carteira assinada.

(Com Reuters)