Greve de servidores do IBGE adia divulgação da taxa de desemprego no país
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou, nesta quinta-feira (26), que a divulgação da taxa média de desemprego de maio foi adiada devido à greve de servidores.
A paralisação, que ocorre há um mês por condições melhores de salários e trabalho, impossibilitou a conclusão de dados de duas das seis regiões metropolitanas analisadas: Salvador e Porto Alegre.
A PME (Pesquisa Mensal de Emprego) é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
O IBGE ainda não definiu quando irá divulgar a taxa média de maio da PME. Em abril, a taxa de desemprego foi de 4,9%, mínima histórica para o mês.
O instituto trabalha para substituir a PME pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, mais abrangente. De acordo com a Pnad, no primeiro trimestre deste ano a taxa média de desemprego no Brasil subiu para 7,1%, ante 6,2% registrado nos últimos três meses de 2013.
Desocupação fica estável nas quatro regiões metropolitanas
Regionalmente, a taxa de desocupação ficou estável nas regiões metropolitanas de Recife (7,2%), Belo Horizonte (3,8%), Rio de Janeiro (3,4%) e São Paulo (5,1%), em relação ao mês anterior.
Em comparação a maio de 2013, a taxa diminuiu no Rio de Janeiro (-1,8 ponto percentual), em São Paulo (-1,2 ponto percentual) e em Belo Horizonte (-0,5 ponto percentual). Em Recife, a desocupação registrou aumento de 1,1 ponto percentual.
Rendimento médio cai em Recife e Belo Horizonte e sobe no Rio
De abril para maio de 2013, o rendimento médio real caiu nas regiões metropolitanas de Recife (-1,1%) e Belo Horizonte (-1,4%) e subiu na região metropolitana do Rio de Janeiro (2,9%), mantendo-se estável em São Paulo.
Na comparação com maio de 2013, o rendimento médio real subiu em Recife (8,4%), Rio de Janeiro (7,4%) e São Paulo (1,7%) e caiu 1,6% em Belo Horizonte.
(Com Reuters)
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