FMI: crescimento tem menos impacto sobre emprego nos países emergentes
WASHINGTON, 19 Nov 2014 (AFP) - Mais da metade dos 200 milhões de desempregados no mundo estão concentrados nos países emergentes, onde o crescimento impulsiona menos o emprego do que nos países industrializados, afirmaram nesta quarta-feira especialistas do FMI.
Estas economias emergentes, como Brasil, China e Rússia, reúnem 54% dos desempregados no mundo, enquanto que os países mais industrializados - Estados Unidos, Alemanha e França, entre outros - têm um quarto disso (27%), afirmam dois pesquisadores do Fundo Monetário Internacional.
Segundo os resumos publicados, o crescimento econômico continua sendo "essencial" para combater o desemprego, mas não chega a ser a "cura" do mundo.
Um ponto percentual a mais de crescimento econômico pode ter efeitos distintos conforme o país.
O crescimento impulsiona a criação de postos de trabalho em 0,6% nos Estados Unidos e mais de 0,4% na França, segundo os especialistas Davide Furceri e Prakash Loungani.
No entanto, esta aceleração do crescimento econômico praticamente não teria impacto efetivo no aumento das contratações na China, e inclusive reduziria seu ritmo no Brasil e na Turquia, afirmam os autores do estudo.
"Para as economias emergentes, há uma percepção de que o desemprego reflete problemas estruturais que não podem ser simplesmente corrigidos com um maior crescimento", escrevem os autores poucos dias depois de um pedido do G20 para incrementar o PIB mundial.
O vínculo entre o crescimento e o emprego seria "mais baixo" nas economias que os autores do estudo classificam como "fronteiras" entre países em desenvolvimento e emergentes (Argentina, Croácia, Jordânia, Ucrânia).
Estas economias emergentes, como Brasil, China e Rússia, reúnem 54% dos desempregados no mundo, enquanto que os países mais industrializados - Estados Unidos, Alemanha e França, entre outros - têm um quarto disso (27%), afirmam dois pesquisadores do Fundo Monetário Internacional.
Segundo os resumos publicados, o crescimento econômico continua sendo "essencial" para combater o desemprego, mas não chega a ser a "cura" do mundo.
Um ponto percentual a mais de crescimento econômico pode ter efeitos distintos conforme o país.
O crescimento impulsiona a criação de postos de trabalho em 0,6% nos Estados Unidos e mais de 0,4% na França, segundo os especialistas Davide Furceri e Prakash Loungani.
No entanto, esta aceleração do crescimento econômico praticamente não teria impacto efetivo no aumento das contratações na China, e inclusive reduziria seu ritmo no Brasil e na Turquia, afirmam os autores do estudo.
"Para as economias emergentes, há uma percepção de que o desemprego reflete problemas estruturais que não podem ser simplesmente corrigidos com um maior crescimento", escrevem os autores poucos dias depois de um pedido do G20 para incrementar o PIB mundial.
O vínculo entre o crescimento e o emprego seria "mais baixo" nas economias que os autores do estudo classificam como "fronteiras" entre países em desenvolvimento e emergentes (Argentina, Croácia, Jordânia, Ucrânia).
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