Procuradoria pede investigação contra políticos por corrupção na Petrobras
Brasília, 4 Mar 2015 (AFP) - A Procuradoria Geral da República pediu nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal a abertura de investigações contra políticos com foro privilegiado para determinar se participaram do monumental esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.
"São 28 pedidos de abertura de investigação e 7 arquivamentos, que envolvem 54 pessoas", incluindo políticos com foro privilegiado", disse à AFP um assessor de imprensa da Procuradoria.
A princípio, a Procuradoria informou que as 54 pessoas envolvidas tinham foro privilegiado, mas depois esclareceu que alguns estão apenas ligados a políticos com mandato.
Os nomes dos possíveis investigados não foram divulgados devido ao segredo judicial, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a suspensão do sigilo.
A "Operação Lava Jato", deflagrada pela Polícia Federal, desmontou um sofisticado esquema envolvendo as maiores empreiteiras do país e a Petrobras visando manipular licitações e desviar fundos.
O escândalo que abalou a Petrobras envolve uma mescla de subornos, fraude, manipulação de licitações públicas e lavagem de dinheiro, e foi qualificado como a maior investigação de corrupção da história do país pela procuradoria-geral da República.
Segundo diversos envolvidos que aderiram à delação premiada em troca da redução da pena, o dinheiro desviado foi para contas pessoais ou para financiar partidos políticos.
As especulações sobre suas ramificações no Congresso e em distintos níveis do governo envolvem figuras do Partido dos Trabalhadores (PT), seus aliados e alguns opositores.
As investigações revelaram o pagamento de subornos a diretores da Petrobras que variavam de 1% a 3% do valor total dos contratos.
A lista apresentada por Janot inaugura uma nova fase do escândalo, que desatará tensões entre os poderes da República da primeira economia da América Latina.
"São 28 pedidos de abertura de investigação e 7 arquivamentos, que envolvem 54 pessoas", incluindo políticos com foro privilegiado", disse à AFP um assessor de imprensa da Procuradoria.
A princípio, a Procuradoria informou que as 54 pessoas envolvidas tinham foro privilegiado, mas depois esclareceu que alguns estão apenas ligados a políticos com mandato.
Os nomes dos possíveis investigados não foram divulgados devido ao segredo judicial, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a suspensão do sigilo.
A "Operação Lava Jato", deflagrada pela Polícia Federal, desmontou um sofisticado esquema envolvendo as maiores empreiteiras do país e a Petrobras visando manipular licitações e desviar fundos.
O escândalo que abalou a Petrobras envolve uma mescla de subornos, fraude, manipulação de licitações públicas e lavagem de dinheiro, e foi qualificado como a maior investigação de corrupção da história do país pela procuradoria-geral da República.
Segundo diversos envolvidos que aderiram à delação premiada em troca da redução da pena, o dinheiro desviado foi para contas pessoais ou para financiar partidos políticos.
As especulações sobre suas ramificações no Congresso e em distintos níveis do governo envolvem figuras do Partido dos Trabalhadores (PT), seus aliados e alguns opositores.
As investigações revelaram o pagamento de subornos a diretores da Petrobras que variavam de 1% a 3% do valor total dos contratos.
A lista apresentada por Janot inaugura uma nova fase do escândalo, que desatará tensões entre os poderes da República da primeira economia da América Latina.
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