China faz encomenda histórica de 300 Boeing por US$ 38 bi
Seattle, Estados Unidos, 23 Set 2015 (AFP) - O fabricante americano de aviões Boeing recebeu, de empresas chinesas, um histórico pedido de 300 aeronaves a um preço de catálogo de US$ 38 bilhões - informou a empresa em um comunicado, publicado nesta quarta-feira.
O pedido inclui a aquisição de 190 aparelhos 737 de um único corredor e 50 de grande porte. Outros 60 aviões serão negociados em regime de arrendamento com opção a compra ("leasing").
O comprador principal é a central de compras China Aviation Supplies Holding Company (Casc), que firmou o contrato durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, aos Estados Unidos.
O anúncio foi feito, enquanto o presidente visitava uma fábrica de montagem da Boeing, em Everett, na região de Seattle, ao noroeste dos Estados Unidos.
O preço definitivo do negócio pode ser mais baixo, já que, normalmente, os construtores aceitam reduções nas negociações finais.
Cerca de 240 aviões são para companhias aéreas chinesas, como a Air China, a China Southern Airlines, ou a China Eastern Airlines. Os 60 restantes serão arrendados com opção de compra pelo ICBC Financial e CDB (China Developement Bank) Leasing.
Maior mercado internacional da Boeing, desde o início do ano a China recebe um em cada quatro aviões entregues pelo fabricante americano.
Ainda assim, a Boeing perdeu terreno para seu concorrente europeu Airbus, que, desde 2008, tem uma fábrica na China para montar aviões da linha A320. A ofensiva da Airbus deu resultado e, hoje, a companhia divide o mercado chinês com os americanos.
A Boeing estima que nos próximos 20 anos, a China precisará de mais 6.330 aviões de carreira, o que significa um valor acumulado de US$ 950 bilhões.
Apesar de a economia da China já não crescer como antes, o desenvolvimento de sua classe média deve impulsionar o aumento do número de passageiros, assim como das conexões regionais, afirmam especialistas.
Até 2034, a China responderá por 17% dos aviões comerciais vendidos no mundo, segundo a Boeing.
"Quem ganhar o mercado chinês, será o líder mundial do setor aeronáutico", vaticinou o responsável pela divisão de Aviação Civil da Boeing, Ray Conner.
pmh-lo/gm/jb/tt
BOEING
O pedido inclui a aquisição de 190 aparelhos 737 de um único corredor e 50 de grande porte. Outros 60 aviões serão negociados em regime de arrendamento com opção a compra ("leasing").
O comprador principal é a central de compras China Aviation Supplies Holding Company (Casc), que firmou o contrato durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, aos Estados Unidos.
O anúncio foi feito, enquanto o presidente visitava uma fábrica de montagem da Boeing, em Everett, na região de Seattle, ao noroeste dos Estados Unidos.
O preço definitivo do negócio pode ser mais baixo, já que, normalmente, os construtores aceitam reduções nas negociações finais.
Cerca de 240 aviões são para companhias aéreas chinesas, como a Air China, a China Southern Airlines, ou a China Eastern Airlines. Os 60 restantes serão arrendados com opção de compra pelo ICBC Financial e CDB (China Developement Bank) Leasing.
Maior mercado internacional da Boeing, desde o início do ano a China recebe um em cada quatro aviões entregues pelo fabricante americano.
Ainda assim, a Boeing perdeu terreno para seu concorrente europeu Airbus, que, desde 2008, tem uma fábrica na China para montar aviões da linha A320. A ofensiva da Airbus deu resultado e, hoje, a companhia divide o mercado chinês com os americanos.
A Boeing estima que nos próximos 20 anos, a China precisará de mais 6.330 aviões de carreira, o que significa um valor acumulado de US$ 950 bilhões.
Apesar de a economia da China já não crescer como antes, o desenvolvimento de sua classe média deve impulsionar o aumento do número de passageiros, assim como das conexões regionais, afirmam especialistas.
Até 2034, a China responderá por 17% dos aviões comerciais vendidos no mundo, segundo a Boeing.
"Quem ganhar o mercado chinês, será o líder mundial do setor aeronáutico", vaticinou o responsável pela divisão de Aviação Civil da Boeing, Ray Conner.
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