Investimento estrangeiro no Brasil cai mas segue 'robusto', diz Unctad
O volume de investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil caiu 2% em 2012, mas, apesar da desaceleração, o fluxo continua "robusto e confirma a liderança do país na captação de investimentos na região", afirma um relatório da Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento) publicado nesta quarta-feira.
O Brasil atraiu US$ 65,3 bilhões em investimentos estrangeiros diretos no ano passado, o que representa 28% do fluxo total de IED na América Latina, afirma o "Monitor de Tendências do Investimento Global" da Unctad.
O país sofreu a menor queda no fluxo de IED entre os países dos Brics. Na China, a diminuição no fluxo de investimentos estrangeiros foi de 3,4% em 2012.
A Índia e a Rússia registraram reduções de 13,5% e de 16,6%, respectivamente.
América Latina
Os investimentos diretos estrangeiros representam os aportes de dinheiro vindos do exterior aplicados na produção doméstica de um país, como a construção de fábricas, criação de empresas, fusões e aquisições e empréstimos entre matrizes e filiais.
O IED é considerado mais interessante porque os recursos são investidos a longo prazo no país, diferentemente dos investimentos nos mercados financeiros.
O fluxo mundial de IED sofreu queda de 18% em 2012, mas na América Latina os números foram positivos. A região registrou crescimento de 7,2% nesse volume, que totalizou US$ 232,6 bilhões, segundo a Unctad.
O Chile, com aumento de 52,7% no fluxo, foi o país da América Latina que teve a maior alta no IED em 2012. Mas o total de US$ 26,4 bilhões ficou bem abaixo do volume brasileiro.
Na Argentina, o IED cresceu 27,3% em 2012 e atingiu US$ 11 bilhões. No Peru, o investimento estrangeiro direto aumentou 34,2%. No México, houve queda de 16,5%.
A Ásia não escapou da redução no fluxo global de IED em 2012. A queda no continente foi de 9,5%, diz a Unctad. Apesar da redução de 3,4% no volume de investimentos externos na China, o país totaliza o segundo maior fluxo de IED no mundo, com US$ 119,7 bilhões.
Emergentes lideram
Pela primeira vez, o fluxo de IED nos países emergentes, de U$ 680,4 bilhões em 2012, ultrapassou o volume investido nas economias ricas, afirma a Unctad.
Os emergentes atraíram no ano passado US$ 131,5 bilhões a mais em investimentos estrangeiros diretos do que os países desenvolvidos, onde o IED "afundou", com queda de 32,1%, diz o relatório.
Os países ricos representaram quase 90% da queda mundial de US$ 300 bilhões no fluxo de investimentos estrangeiros diretos em 2012, segundo a Unctad.
Globalmente, o IED estimado em 2012 pela organização neste novo relatório é de US$ 1,3 trilhão, contra US$ 1,6 trilhão no ano anterior.
A organização prevê que o IED deverá aumentar "moderadamente" em 2013 e 2014, atingindo, respectivamente, US$ 1,4 trilhão e US$ 1,6 trilhão.
"A recuperação no fluxo de IED iniciada em 2010 e 2011 vai levar mais tempo do que o previsto", diz a Unctad.
A organização ressalta os "riscos significativos" no cenário econômico, como a "fraqueza" dos país ricos e do sistema financeiro global e a "possível deterioração" da conjuntura macroeconômica.
O Brasil atraiu US$ 65,3 bilhões em investimentos estrangeiros diretos no ano passado, o que representa 28% do fluxo total de IED na América Latina, afirma o "Monitor de Tendências do Investimento Global" da Unctad.
O país sofreu a menor queda no fluxo de IED entre os países dos Brics. Na China, a diminuição no fluxo de investimentos estrangeiros foi de 3,4% em 2012.
A Índia e a Rússia registraram reduções de 13,5% e de 16,6%, respectivamente.
América Latina
Os investimentos diretos estrangeiros representam os aportes de dinheiro vindos do exterior aplicados na produção doméstica de um país, como a construção de fábricas, criação de empresas, fusões e aquisições e empréstimos entre matrizes e filiais.
O IED é considerado mais interessante porque os recursos são investidos a longo prazo no país, diferentemente dos investimentos nos mercados financeiros.
O fluxo mundial de IED sofreu queda de 18% em 2012, mas na América Latina os números foram positivos. A região registrou crescimento de 7,2% nesse volume, que totalizou US$ 232,6 bilhões, segundo a Unctad.
O Chile, com aumento de 52,7% no fluxo, foi o país da América Latina que teve a maior alta no IED em 2012. Mas o total de US$ 26,4 bilhões ficou bem abaixo do volume brasileiro.
Na Argentina, o IED cresceu 27,3% em 2012 e atingiu US$ 11 bilhões. No Peru, o investimento estrangeiro direto aumentou 34,2%. No México, houve queda de 16,5%.
A Ásia não escapou da redução no fluxo global de IED em 2012. A queda no continente foi de 9,5%, diz a Unctad. Apesar da redução de 3,4% no volume de investimentos externos na China, o país totaliza o segundo maior fluxo de IED no mundo, com US$ 119,7 bilhões.
Emergentes lideram
Pela primeira vez, o fluxo de IED nos países emergentes, de U$ 680,4 bilhões em 2012, ultrapassou o volume investido nas economias ricas, afirma a Unctad.
Os emergentes atraíram no ano passado US$ 131,5 bilhões a mais em investimentos estrangeiros diretos do que os países desenvolvidos, onde o IED "afundou", com queda de 32,1%, diz o relatório.
Os países ricos representaram quase 90% da queda mundial de US$ 300 bilhões no fluxo de investimentos estrangeiros diretos em 2012, segundo a Unctad.
Globalmente, o IED estimado em 2012 pela organização neste novo relatório é de US$ 1,3 trilhão, contra US$ 1,6 trilhão no ano anterior.
A organização prevê que o IED deverá aumentar "moderadamente" em 2013 e 2014, atingindo, respectivamente, US$ 1,4 trilhão e US$ 1,6 trilhão.
"A recuperação no fluxo de IED iniciada em 2010 e 2011 vai levar mais tempo do que o previsto", diz a Unctad.
A organização ressalta os "riscos significativos" no cenário econômico, como a "fraqueza" dos país ricos e do sistema financeiro global e a "possível deterioração" da conjuntura macroeconômica.
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