Aluguel como tendência de fim de ano; veja quando é uma boa opção
Ainda dá tempo de se preparar para as festas de fim de ano e férias com praticidade, seja uma mala de viagem para aquela única viagem de férias ou uma árvore de Natal para decorar a casa em dezembro, a decisão por alugar vem ganhando relevância entre consumidores que buscam otimizar recursos e espaço.
Jeitinho para tudo
Em muitas situações, a compra de um produto pode não compensar. Seja por ser algo momentâneo, por falta de capital ou não ter espaço para guardar. Foi com inúmeros motivos que, ao longo dos anos, o mercado criou o sistema de aluguel, de carros, roupas, casas, malas e até árvores de Natal.
A escolha do aluguel é de pessoa para pessoa. Vai depender da situação financeira e objetivos a longo prazo. O principal é que a decisão não passe na frente dos gastos essenciais e compromissos a pagar.
Empolgação das épocas festivais de fim de ano dá sensação de merecimento. Por isso, é importante ter cuidado para não assumir novas dívidas que não possa honrar. O segredo está em equilibrar as necessidades e os desejos do presente com a construção de um futuro sustentável, diz Camila Tottene Bonetti, coordenadora de produtos e negócios da Viacredi Alto Vale, cooperativa do Sistema Ailos.
Clima de Natal chegou
Aluguel de árvores é uma tendência que tem conquistado cada vez mais brasileiros. O valor vai depender do pedido, tamanho e modelo, cabendo para todos os tipos de bolsos. Já se for algo maior, como as famosas, igual a da Virginia Fonseca, pode subir bastante o preço em busca de um verdadeiro espetáculo.
Há um cadastro e a pessoa define o tempo da locação, o processo varia por negócio. Atendem todo o tipo de público, tanto famílias como condomínios, empresas, escritórios e por aí vai. É muito popular a decoração em confraternizações que normalmente é locado por dia, e a opção de árvore que é mensal, diz Lilian Jurkevicz, empresária e proprietária da Criative Locações.
Quem aluga tende a não perder tempo; a praticidade acaba sendo o principal benefício. Assim como em outras festas, aniversários e comemorações, não é necessário se preocupar em montar, desmontar, embalar e achar um local para guardar toda a decoração, que ocupa bastante espaço.
Com o aluguel, existem a possibilidade de mudar todo ano a decoração da árvore e a facilidade de receber um material limpo, organizado e separado. Tem também a questão de espaço para armazenar.
Lilian Jurkevicz, empresária e proprietária da Criative Locações
O que considerar antes
Na maioria das vezes, alugar é um processo simples e prático. Você pode acessar o site, aplicativo ou entrar em contato para escolher a modalidade de aluguel que deseja, o período de tempo e realizar a reserva.
O aluguel de malas, por exemplo, é ideal tanto para empresas quanto para pessoas físicas. Empresas podem utilizar malas para viagens de negócios, eventos promocionais, ações de marketing, enquanto pessoas físicas podem alugar para férias ou viagens ocasionais, segundo Domingos Coppio, CEO da Rent a Bag.
É uma opção mais econômica nesses casos. Por exemplo, para quem viaja ocasionalmente, alugar uma mala evita o custo de aquisição e manutenção, além de estar sempre higienizada.
A procura por aluguel de malas tende a aumentar em períodos de férias e feriados. Em média, registramos um aumento de 40% na demanda durante essas épocas, especialmente entre os meses de junho a agosto e dezembro a janeiro.
Domingos Coppio, CEO da Rent a Bag
Alugar versus comprar
Alugar é mais indicado em itens sazonais e produtos pontuais. Árvore de Natal, decoração de festas, vestidos de formatura, fantasias, malas específicas e equipamentos esportivos, por exemplo. Tudo que sai do armário apenas uma vez ao ano pode ser mais prático alugar.
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Quero receberPor outro lado, o cenário muda se um item será usado com frequência ao longo do ano. Aqui, a compra tende a ser mais vantajosa. O mesmo vale para objetos de valor sentimental ou que se tornem parte da identidade do lar.
É importante considerar o custo total envolvido. A dica é comparar o valor do aluguel pelo período necessário com o da compra, lembrando de incluir despesas futuras como manutenção, limpeza ou até o risco de desvalorização do bem.
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