Termina sem acordo reunião entre Obama e congressistas para evitar cortes
Washington, 1 mar (EFE).- A reunião desta sexta-feira na Casa Branca entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes democrata e republicano no Congresso terminou sem um acordo para tentar evitar a entrada em vigor dos cortes automáticos dos gastos públicos a partir da meia-noite de sábado.
Em entrevista coletiva após a reunião, Obama voltou a alertar que a "dor" que esses cortes vão causar a centenas de milhares de americanos "será real".
"Quanto mais tempo permaneçam de pé esses cortes, maior será o prejuízo a nossa economia", advertiu o presidente em um pronunciamento na sala de imprensa da Casa Branca.
Segundo Obama, os cortes, avaliados em mais de US$ 85 bilhões e que serão aplicados paulatinamente nos próximos meses, vão representar a perda de 750 mil empregos e a redução de meio ponto percentual no crescimento do PIB.
Esses cortes "não são necessários" e vão ocorrer porque os republicanos no Congresso assim o decidiram, ressaltou o presidente.
O principal empecilho nas negociações é o de que os republicanos consideram que a despesa do governo é excessiva e que é preciso cortá-la mais, enquanto os democratas perseguem uma reforma tributária para aumentar a receita do Estado, o que conservadores não querem.
"A discussão sobre as receitas, na minha opinião, terminou. Trata-se de assumir o problema da despesa", sustentou por sua vez o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, ao término da reunião com Obama.
Boehner lembrou que já houve uma alta impositiva em janeiro, em referência ao acordo conseguido para aumentar a carga tributária às rendas anuais superiores a US$ 400 mil dentro das negociações que evitaram o chamado "abismo fiscal".
"Isso não é uma vitória para ninguém. É uma perda para todo o povo americano", enfatizou Obama sobre a falta de acordo em relação aos cortes.
Republicanos e democratas fizeram em 2011 um acordo que previa esses cortes para forçar um pacto de longo alcance sobre a redução do elevado déficit público - superior a 8% em 2012 -, mas ele ainda não foi firmado. Dois projetos apresentados pelos partidos contra os cortes não conseguiram avançar na quinta-feira no Senado.
Em entrevista coletiva após a reunião, Obama voltou a alertar que a "dor" que esses cortes vão causar a centenas de milhares de americanos "será real".
"Quanto mais tempo permaneçam de pé esses cortes, maior será o prejuízo a nossa economia", advertiu o presidente em um pronunciamento na sala de imprensa da Casa Branca.
Segundo Obama, os cortes, avaliados em mais de US$ 85 bilhões e que serão aplicados paulatinamente nos próximos meses, vão representar a perda de 750 mil empregos e a redução de meio ponto percentual no crescimento do PIB.
Esses cortes "não são necessários" e vão ocorrer porque os republicanos no Congresso assim o decidiram, ressaltou o presidente.
O principal empecilho nas negociações é o de que os republicanos consideram que a despesa do governo é excessiva e que é preciso cortá-la mais, enquanto os democratas perseguem uma reforma tributária para aumentar a receita do Estado, o que conservadores não querem.
"A discussão sobre as receitas, na minha opinião, terminou. Trata-se de assumir o problema da despesa", sustentou por sua vez o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, ao término da reunião com Obama.
Boehner lembrou que já houve uma alta impositiva em janeiro, em referência ao acordo conseguido para aumentar a carga tributária às rendas anuais superiores a US$ 400 mil dentro das negociações que evitaram o chamado "abismo fiscal".
"Isso não é uma vitória para ninguém. É uma perda para todo o povo americano", enfatizou Obama sobre a falta de acordo em relação aos cortes.
Republicanos e democratas fizeram em 2011 um acordo que previa esses cortes para forçar um pacto de longo alcance sobre a redução do elevado déficit público - superior a 8% em 2012 -, mas ele ainda não foi firmado. Dois projetos apresentados pelos partidos contra os cortes não conseguiram avançar na quinta-feira no Senado.
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