Em greve, pilotos da Air France rejeitam "última proposta" da companhia
Paris, 22 set (EFE).- O principal sindicato de pilotos da Air France rejeitou nesta segunda-feira a "última proposta" da companhia aérea para pôr fim à greve que já dura uma semana e que previa adiar até dezembro o desenvolvimento da filial de baixo custo Transavia.
"É apenas uma cortina de fumaça que não oferece mais garantias que os anúncios anteriores", afirmou em comunicado o sindicato SNPL, que não retirou a chamada à greve, que soma já oito dias e está convocada até 4 de outubro.
Assim como fez durante a última semana, a Air France avisou nesta segunda-feira que deverá cancelar 52% dos voos nesta terça. A associação de pilotos chamou de "última provocação" a oferta do presidente do grupo franco-holandês Air France-KLM, Alexandre de Juniac.
O mandatário havia encaminhado uma "última proposta" aos sindicatos de pilotos que consistia em "suspender até o final do ano o projeto de criação de filiais da Transavia Europa fora da França e Holanda". Os pilotos reclamam de condições trabalhistas menos favoráveis nas filiais de baixo custo.
"É hora de manter um diálogo em profundidade sobre o projeto e de construir as garantias necessárias com os sindicatos. Mas esse passo rumo ao sossego não deve ameaçar nossa ambição de desenvolver a Transavia, que é um dos caminhos para o crescimento da Air France-KLM", ressaltou.
De acordo com a empresa, as previsões de lucro para este ano podem ser comprometidas com a greve. É estimado que a companhia tenha um prejuízo de 10 a 15 milhões de euros para cada dia de paralisação.
"É apenas uma cortina de fumaça que não oferece mais garantias que os anúncios anteriores", afirmou em comunicado o sindicato SNPL, que não retirou a chamada à greve, que soma já oito dias e está convocada até 4 de outubro.
Assim como fez durante a última semana, a Air France avisou nesta segunda-feira que deverá cancelar 52% dos voos nesta terça. A associação de pilotos chamou de "última provocação" a oferta do presidente do grupo franco-holandês Air France-KLM, Alexandre de Juniac.
O mandatário havia encaminhado uma "última proposta" aos sindicatos de pilotos que consistia em "suspender até o final do ano o projeto de criação de filiais da Transavia Europa fora da França e Holanda". Os pilotos reclamam de condições trabalhistas menos favoráveis nas filiais de baixo custo.
"É hora de manter um diálogo em profundidade sobre o projeto e de construir as garantias necessárias com os sindicatos. Mas esse passo rumo ao sossego não deve ameaçar nossa ambição de desenvolver a Transavia, que é um dos caminhos para o crescimento da Air France-KLM", ressaltou.
De acordo com a empresa, as previsões de lucro para este ano podem ser comprometidas com a greve. É estimado que a companhia tenha um prejuízo de 10 a 15 milhões de euros para cada dia de paralisação.
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