Vivo, TIM e Claro arrematam licenças para oferecer 4G em todo Brasil
Brasília, 30 set (EFE).- As companhias telefônicas Vivo, TIM e Claro, as três maiores do país, arremataram nesta terça-feira, praticamente pelo preço mínimo, as três licenças para oferecer serviços 4G em todo o país na frequência de 700 mega-hertz (MHz) leiloadas pelo governo.
A companhia Algar adquiriu a quarta das seis licenças leiloadas, mas que é limitada a sua área de concessão de telefonia. Segundo a Anatel, agência que regula o setor, nenhuma companhia apresentou oferta pelas duas últimas.
Com as ofertas pelas licenças praticamente sem variação com relação ao preço mínimo exigido pela Anatel e a falta de interessados em duas das concessões, o governo arrecadou no leilão apenas R$ 5,850 bilhões (US$ 2,437 bilhões), abaixo dos R$ 7,7 bilhões (US$ 3,208 bilhões) esperados.
No leilão, as únicas quatro companhias inscritas arremataram concessões para oferecer telefonia celular de quarta geração e acesso à internet em banda larga.
As três maiores operadoras de telefonia celular do Brasil, que já oferecem 4G em outra frequência, garantiram o direito de operar na banda de 700 MHz: Vivo, que é subsidiária da Telefónica espanhola; TIM, subsidiária da Telecom Italia, e Claro, subsidiária da mexicana América Móvil, do multimilionário Carlos Slim.
O grupo Algar Telecom, de capital nacional e que opera nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, obteve a concessão para oferecer os serviços 4G nos mesmos estados em que opera.
A primeira concessão leiloada for arrematada pela Claro, que ofereceu um valor 1% superior ao mínimo exigido pelo governo R$ 1,927 bilhão (US$ 802,9 milhões).
A TIM obteve a segunda licença também com uma oferta 1% maior que o mínimo imposto pela Anatel e a Vivo ficou com a terceira, exatamente pelo preço mínimo.
A Algar pagou R$ 29,567 milhões (US$ 12,3 milhões), um valor de apenas R$ 7 mil (US$ 2,9 mil) a mais que o mínimo estabelecido.
A frequência de 700 MHz é utilizada atualmente pelos canais de televisão que ainda operam com sistemas analógicos, mas que nos próximos anos terão que digitalizar suas transmissões.
A utilização plena dessa frequência por parte das empresas que arremataram as concessões nesta terça-feira está prevista somente para 2019, quando a banda estiver totalmente liberada.
As operadoras que atualmente oferecem 4G no Brasil utilizam a banda de frequência de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em 2012 e que tem cobertura menor.
As novas concessões permitem às atuais operadoras elevar sua cobertura e reduzir os custos, já que, na frequência de 700 MHz, é possível alcançar uma distância de sinal maior com menor número de antenas de transmissão.
A única das quatro grandes operadoras de telefonia celular do Brasil que se absteve de apresentar ofertas foi a Oi, maior operadora de telefonia fixa do país e cujo endividamento aumentou significativamente nos últimos meses pelo processo de fusão com a Portugal Telecom.
Além de pagar pelas respectivas licenças, as quatro vencedoras se comprometeram a pagar em conjunto outros R$ 3,6 bilhões (US$ 1,5 bilhão) para financiar as operações necessárias para liberar a banda de frequência atualmente utilizada pela televisão analógica.
A companhia Algar adquiriu a quarta das seis licenças leiloadas, mas que é limitada a sua área de concessão de telefonia. Segundo a Anatel, agência que regula o setor, nenhuma companhia apresentou oferta pelas duas últimas.
Com as ofertas pelas licenças praticamente sem variação com relação ao preço mínimo exigido pela Anatel e a falta de interessados em duas das concessões, o governo arrecadou no leilão apenas R$ 5,850 bilhões (US$ 2,437 bilhões), abaixo dos R$ 7,7 bilhões (US$ 3,208 bilhões) esperados.
No leilão, as únicas quatro companhias inscritas arremataram concessões para oferecer telefonia celular de quarta geração e acesso à internet em banda larga.
As três maiores operadoras de telefonia celular do Brasil, que já oferecem 4G em outra frequência, garantiram o direito de operar na banda de 700 MHz: Vivo, que é subsidiária da Telefónica espanhola; TIM, subsidiária da Telecom Italia, e Claro, subsidiária da mexicana América Móvil, do multimilionário Carlos Slim.
O grupo Algar Telecom, de capital nacional e que opera nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, obteve a concessão para oferecer os serviços 4G nos mesmos estados em que opera.
A primeira concessão leiloada for arrematada pela Claro, que ofereceu um valor 1% superior ao mínimo exigido pelo governo R$ 1,927 bilhão (US$ 802,9 milhões).
A TIM obteve a segunda licença também com uma oferta 1% maior que o mínimo imposto pela Anatel e a Vivo ficou com a terceira, exatamente pelo preço mínimo.
A Algar pagou R$ 29,567 milhões (US$ 12,3 milhões), um valor de apenas R$ 7 mil (US$ 2,9 mil) a mais que o mínimo estabelecido.
A frequência de 700 MHz é utilizada atualmente pelos canais de televisão que ainda operam com sistemas analógicos, mas que nos próximos anos terão que digitalizar suas transmissões.
A utilização plena dessa frequência por parte das empresas que arremataram as concessões nesta terça-feira está prevista somente para 2019, quando a banda estiver totalmente liberada.
As operadoras que atualmente oferecem 4G no Brasil utilizam a banda de frequência de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em 2012 e que tem cobertura menor.
As novas concessões permitem às atuais operadoras elevar sua cobertura e reduzir os custos, já que, na frequência de 700 MHz, é possível alcançar uma distância de sinal maior com menor número de antenas de transmissão.
A única das quatro grandes operadoras de telefonia celular do Brasil que se absteve de apresentar ofertas foi a Oi, maior operadora de telefonia fixa do país e cujo endividamento aumentou significativamente nos últimos meses pelo processo de fusão com a Portugal Telecom.
Além de pagar pelas respectivas licenças, as quatro vencedoras se comprometeram a pagar em conjunto outros R$ 3,6 bilhões (US$ 1,5 bilhão) para financiar as operações necessárias para liberar a banda de frequência atualmente utilizada pela televisão analógica.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.