Henrique Meirelles, ex-presidente do BC, confia em retomada do crescimento
São Paulo, 6 mai (EFE).- Henrique Meirelles, que presidiu o banco Central durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, expressou nesta quarta-feira sua confiança de que as medidas de ajuste fiscal adotadas pela presidente Dilma Rousseff levarão o país a um crescimento médio de 2,6% na próxima década.
"Esse equilíbrio proposto pela equipe econômica do atual governo deve trazer outra vez os investimentos, o que ajudará o crescimento", afirmou Meirelles durante sua participação no seminário internacional "Perspectivas para o Brasil no atual cenário político e econômico", realizado em São Paulo.
No entanto, apontou Meirelles, esse crescimento pode chegar aos 4% ao ano na próxima década se as medidas de ajuste fiscal não forem realizadas isoladamente, mas junto com a solução de problemas em questões estruturais como a educação, a logística e a carga tributária.
Rousseff e seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, lançaram este ano, no início do segundo mandato da presidente, um ajuste fiscal para conseguir um superávit primário do 1,2 % do Produto Interno Bruto (PIB), mas ainda uma parte das medidas deve ser aprovada pelo Congresso.
Meirelles, titular do BC entre 2003 e 2011, comentou que a chamada "nova matriz econômica" do primeiro mandato de Dilma, com medidas de flexibilização fiscal e aumento do gasto público, eram "inevitáveis" naquele momento, mas seus resultados em matéria de crescimento não foram os esperados.
Em 2014 o Brasil cresceu um tímido 0,1%, e as previsões para 2015, tanto oficiais como do mercado, calculam uma contração próxima de 1%.
De outro lado, Meirelles defendeu o projeto de lei de terceirização do trabalho, que passou pela Câmara e agora está sendo discutido no Senado, e que conta com a oposição do PT.
O seminário, organizado pelo escritório Chiarottino e Nicoletti Advogados, reuniu cerca de 140 empresários de vários países, entre eles delegações de Suécia e Itália, e além de Meirelles teve entre seus conferencistas Regina Nunes, diretora para a América Latina da agência qualificadora de risco Standard & Poors.
"Esse equilíbrio proposto pela equipe econômica do atual governo deve trazer outra vez os investimentos, o que ajudará o crescimento", afirmou Meirelles durante sua participação no seminário internacional "Perspectivas para o Brasil no atual cenário político e econômico", realizado em São Paulo.
No entanto, apontou Meirelles, esse crescimento pode chegar aos 4% ao ano na próxima década se as medidas de ajuste fiscal não forem realizadas isoladamente, mas junto com a solução de problemas em questões estruturais como a educação, a logística e a carga tributária.
Rousseff e seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, lançaram este ano, no início do segundo mandato da presidente, um ajuste fiscal para conseguir um superávit primário do 1,2 % do Produto Interno Bruto (PIB), mas ainda uma parte das medidas deve ser aprovada pelo Congresso.
Meirelles, titular do BC entre 2003 e 2011, comentou que a chamada "nova matriz econômica" do primeiro mandato de Dilma, com medidas de flexibilização fiscal e aumento do gasto público, eram "inevitáveis" naquele momento, mas seus resultados em matéria de crescimento não foram os esperados.
Em 2014 o Brasil cresceu um tímido 0,1%, e as previsões para 2015, tanto oficiais como do mercado, calculam uma contração próxima de 1%.
De outro lado, Meirelles defendeu o projeto de lei de terceirização do trabalho, que passou pela Câmara e agora está sendo discutido no Senado, e que conta com a oposição do PT.
O seminário, organizado pelo escritório Chiarottino e Nicoletti Advogados, reuniu cerca de 140 empresários de vários países, entre eles delegações de Suécia e Itália, e além de Meirelles teve entre seus conferencistas Regina Nunes, diretora para a América Latina da agência qualificadora de risco Standard & Poors.
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