Sindicatos de oposição ao governo promovem greve geral na Argentina
Buenos Aires, 9 jun (EFE).- A Argentina amanheceu paralisada nesta terça-feira (9) pela greve geral convocada por sindicatos de oposição ao governo da presidente Cristina Kirchner, que protestam contra as limitações das altas salariais.
"A greve é total", afirmou o secretário-geral da "Unión Tranviarios Automotor (UTA)", Roberto Fernández, em declarações à rádio "Continental".
Desde o início da manhã, trabalhadores do transporte público estão de braços cruzados. A greve também afeta os aeroportos, com dezenas de voos cancelados, incluindo alguns para o Brasil. Outros serviços prejudicados são os correios e os bancos.
Além disso, algumas das principais vias de conexão entre Buenos Aires e a região metropolitana estão bloqueadas por sindicatos e organizações de esquerda.
A greve foi convocada pelos sindicatos de transporte público do país, uma manifestação que ganhou apoio de alas de oposição ao governo das duas grandes centrais sindicais - a Confederação Geral do Trabalho (CGT) e a Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA).
Eles protestam contra as limitações sobre os aumentos salariais de 2015 que o governo de Cristina pretende impor para controlar a alta da inflação no país.
Além disso, os manifestantes exigem a redução dos impostos sobre o salário dos trabalhadores.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.