Abelhas selvagens comuns são as mais benéficas para lavouras, aponta estudo
Londres, 16 jun (EFE).- As espécies mais comuns de abelha selvagem são as que produzem os maiores benefícios para as lavouras graças à polinização, indica um estudo publicado nesta terça-feira pela revista "Nature Communications".
Cientistas da Universidade de Wageningen (Holanda) garantem que 80% da polinização produzida por abelhas selvagens se deve a uma minoria de espécies - 2% - e afirmam que dedicar mais recursos para proteger essas classes de abelhas resultaria em maiores lucros econômicos, apesar de colocar em perigo a biodiversidade.
"Existem provas que quanto mais diverso é um ecossistema, mais benefícios geram para as pessoas, o que se transformou em um argumento para conservar a biodiversidade. No entanto, não está claro quanta biodiversidade é necessária para que isso se cumpra de um modo que seja efetivo em relação aos custos", explica o estudo.
O cientista David Kleijn e seu grupo de pesquisadores reuniram as informações a partir de 90 estudos anteriores sobre abelhas selvagens em cinco continentes, analisando quais das 785 espécies conhecidas garantem os melhores resultados econômicos na polinização.
A conclusão é que as comunidades de abelhas selvagens contribuem com um valor médio de US$ 3 mil por hectare à produção. A maioria desses benefícios ocorre devido a uma pequena parte das espécies mais comuns.
Os cientistas sugerem que concentrar os esforços de conservação nessas espécies seria a melhor estratégia para maximizar os resultados econômicos, apesar de admitem que essa estratégia pode não ser compatível com a proteção de certas espécies em risco.
Cientistas da Universidade de Wageningen (Holanda) garantem que 80% da polinização produzida por abelhas selvagens se deve a uma minoria de espécies - 2% - e afirmam que dedicar mais recursos para proteger essas classes de abelhas resultaria em maiores lucros econômicos, apesar de colocar em perigo a biodiversidade.
"Existem provas que quanto mais diverso é um ecossistema, mais benefícios geram para as pessoas, o que se transformou em um argumento para conservar a biodiversidade. No entanto, não está claro quanta biodiversidade é necessária para que isso se cumpra de um modo que seja efetivo em relação aos custos", explica o estudo.
O cientista David Kleijn e seu grupo de pesquisadores reuniram as informações a partir de 90 estudos anteriores sobre abelhas selvagens em cinco continentes, analisando quais das 785 espécies conhecidas garantem os melhores resultados econômicos na polinização.
A conclusão é que as comunidades de abelhas selvagens contribuem com um valor médio de US$ 3 mil por hectare à produção. A maioria desses benefícios ocorre devido a uma pequena parte das espécies mais comuns.
Os cientistas sugerem que concentrar os esforços de conservação nessas espécies seria a melhor estratégia para maximizar os resultados econômicos, apesar de admitem que essa estratégia pode não ser compatível com a proteção de certas espécies em risco.
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