FMI pede que Fed espere para elevar juros nos EUA diante de incerteza global
Lima, 7 out (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta quarta-feira que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) deve esperar para elevar as taxas de juros no país devido ao cenário de incertezas na economia global.
"Dada a maior incerteza na economia global, os EUA deveriam esperar para elevar as taxas de juros até que haja sinais de inflação sustentada em alta, com um contínuo fortalecimento do mercado de trabalho", afirmou o diretor de Assuntos Monetários do FMI, José Viñals, em seu discurso de apresentação do relatório "Estabilidade Financeira Global", em Lima, onde está sendo realizada a Assembleia Anual da instituição.
O Fed anunciou a intenção de elevar as taxas de juros de referência, o que seria o primeiro ajuste monetário em quase uma década nos EUA, antes do final do ano.
O banco central americano decidiu, no entanto, adiar essa decisão na última reunião realizada em setembro. Por isso, todos os olhares do mercado estão para os dois encontros restantes neste ano: um no final de outubro e outro em meados de dezembro.
O relatório apresentado pelo FMI aponta que os "riscos em baixa prevalecem na economia global" e ressalta a vulnerabilidade especial das economias de países emergentes diante do início do ajuste monetário dos EUA.
O FMI citou como exemplo a China, "onde as autoridades encaram desafios sem precedentes na transição rumo a um novo modelo de crescimento e um sistema financeiro baseado no mercado".
Na apresentação, o diretor de Assuntos Monetários do FMI disse que os recentes eventos financeiros no país, com bruscas quedas das bolsas de valores, mostraram a "complexidade desse desafio", assim como o "forte potencial de contágio no mercado internacional".
"Dada a maior incerteza na economia global, os EUA deveriam esperar para elevar as taxas de juros até que haja sinais de inflação sustentada em alta, com um contínuo fortalecimento do mercado de trabalho", afirmou o diretor de Assuntos Monetários do FMI, José Viñals, em seu discurso de apresentação do relatório "Estabilidade Financeira Global", em Lima, onde está sendo realizada a Assembleia Anual da instituição.
O Fed anunciou a intenção de elevar as taxas de juros de referência, o que seria o primeiro ajuste monetário em quase uma década nos EUA, antes do final do ano.
O banco central americano decidiu, no entanto, adiar essa decisão na última reunião realizada em setembro. Por isso, todos os olhares do mercado estão para os dois encontros restantes neste ano: um no final de outubro e outro em meados de dezembro.
O relatório apresentado pelo FMI aponta que os "riscos em baixa prevalecem na economia global" e ressalta a vulnerabilidade especial das economias de países emergentes diante do início do ajuste monetário dos EUA.
O FMI citou como exemplo a China, "onde as autoridades encaram desafios sem precedentes na transição rumo a um novo modelo de crescimento e um sistema financeiro baseado no mercado".
Na apresentação, o diretor de Assuntos Monetários do FMI disse que os recentes eventos financeiros no país, com bruscas quedas das bolsas de valores, mostraram a "complexidade desse desafio", assim como o "forte potencial de contágio no mercado internacional".
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