FMI prevê menor crescimento em 15 anos para África Subsaariana
Johanesburgo, 3 mai (EFE).- O crescimento econômico na África Subsaariana cairá este ano até 3%, alcançando o mínimo histórico dos últimos 15 anos, segundo as previsões divulgadas nesta terça-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A região, que cresceu 3,4% em 2015, foi afetada pela queda do preço das matérias-primas nas economias mais potentes e a seca que o fenômeno meteorológico El Niño provocou na África Oriental e Meridional, explicou o FMI.
"A África necessita reposicionar de maneira substancial suas políticas para tirar proveito do grande potencial da região", declarou a diretora do departamento para a África do FMI, Antoinette Sayeh, que considera "insuficiente" a resposta de países exportadores de matérias-primas diante da queda da demanda global.
Esta situação afetou especialmente países extratores de petróleo, como Nigéria e Angola, acrescentou.
"Muitos dos países mais severamente afetados devem conter seus déficit fiscais e criar uma base sustentável de impostos originada do resto de setores econômicos", afirmou Sayeh, que advertiu que o setor petroleiro pode demorar a se recuperar.
Países exportadores de outras matérias-primas, como Gana, África do Sul e Zâmbia também sofreram as consequências da queda dos preços no mercado internacional.
Além disso, a seca no leste e no sul do continente minguou seriamente as perspectivas de crescimento de países como Etiópia, Malawi e Zimbábue, onde milhões de pessoas estão ameaçadas pela fome devido as colheitas perdidas por falta de chuvas.
O relatório do FMI também mencionou os efeitos da epidemia de ebola em alguns países da África Ocidental, cuja erradicação no começo do ano permitiu a recuperação de Serra Leoa, onde a economia se contraiu em 2015 mais de 20 pontos percentuais e este ano fechará com um crescimento de 5,3%.
Os outros dois países afetados pela epidemia, Libéria e Guiné, crescerão este ano 2,5% e 4,1%, respectivamente, segundo o FMI.
As previsões também são mais otimistas para os países importadores de petróleo, como Costa do Marfim, Quênia e Senegal, que devem fechar este ano com um crescimento de mais de 5% graças aos investimentos em infraestruturas e o consumo privado.
A região, que cresceu 3,4% em 2015, foi afetada pela queda do preço das matérias-primas nas economias mais potentes e a seca que o fenômeno meteorológico El Niño provocou na África Oriental e Meridional, explicou o FMI.
"A África necessita reposicionar de maneira substancial suas políticas para tirar proveito do grande potencial da região", declarou a diretora do departamento para a África do FMI, Antoinette Sayeh, que considera "insuficiente" a resposta de países exportadores de matérias-primas diante da queda da demanda global.
Esta situação afetou especialmente países extratores de petróleo, como Nigéria e Angola, acrescentou.
"Muitos dos países mais severamente afetados devem conter seus déficit fiscais e criar uma base sustentável de impostos originada do resto de setores econômicos", afirmou Sayeh, que advertiu que o setor petroleiro pode demorar a se recuperar.
Países exportadores de outras matérias-primas, como Gana, África do Sul e Zâmbia também sofreram as consequências da queda dos preços no mercado internacional.
Além disso, a seca no leste e no sul do continente minguou seriamente as perspectivas de crescimento de países como Etiópia, Malawi e Zimbábue, onde milhões de pessoas estão ameaçadas pela fome devido as colheitas perdidas por falta de chuvas.
O relatório do FMI também mencionou os efeitos da epidemia de ebola em alguns países da África Ocidental, cuja erradicação no começo do ano permitiu a recuperação de Serra Leoa, onde a economia se contraiu em 2015 mais de 20 pontos percentuais e este ano fechará com um crescimento de 5,3%.
Os outros dois países afetados pela epidemia, Libéria e Guiné, crescerão este ano 2,5% e 4,1%, respectivamente, segundo o FMI.
As previsões também são mais otimistas para os países importadores de petróleo, como Costa do Marfim, Quênia e Senegal, que devem fechar este ano com um crescimento de mais de 5% graças aos investimentos em infraestruturas e o consumo privado.
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