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Cúpula da Samsung fica em silêncio após cancelamento da produção do Note 7

12/10/2016 06h42

Seul, 12 out (EFE).- Membros do conselho de administração do Grupo Samsung, matriz de Samsung Electronics, ficaram em silêncio nesta quarta-feira ao serem questionados pela retirada definitiva do mercado do smartphone Galaxy Note 7 por seus repetidos casos de incêndio.

Os executivos se recusaram a responder às questões feitas pelos veículos de imprensa sul-coreanos na saída de uma reunião semanal em Seul, apenas um dia depois que a empresa anunciasse que deixará de fabricar o conflituoso "smartphone", segundo informou a agência "Yonhap".

No entanto, conselheiros diretamente responsáveis pelo caso do Galaxy Note 7, como Shin Jong-kyun e Koh Dong-jin, não participaram da reunião de hoje.

O diretor do Escritório de Planejamento Estratégica, Chang Choong-ki, também se negou a comentar se o grupo realizará uma remodelação na direção antes do previsto devido ao problema que teve a empresa com o "smartphone" que estava sendo apontado como seu principal produto.

Chung Yoo-sung, presidente de Samsung SDS, subsidiária dedicada a serviços de telecomunicações, disse aos repórteres que o tema do Galaxy Note 7 não foi sequer mencionado durante a reunião.

Samsung Electronics, o maior fabricante de "smartphones" do mundo, anunciou na véspera que deixava de fabricar definitivamente este "phablet", criado para fazer frente ao novo iPhone 7, devido aos casos de explosões destes aparelhos.

A empresa com sede em Suwon, pediu para que os consumidores não utilizem os aparelhos por segurança.

O caso fez com que ontem as ações da empresa caíssem mais de 8%, sua pior queda desde a crise financeira de 2008.