Bancos anunciarão em breve planos de contingência para o "Brexit"
Londres, 3 jan (EFE).- Os bancos esperam anunciar em breve seus planos de contingência perante o "Brexit", com a possível retirada de operações do Reino Unido, a fim de poder manter o acesso aos 27 Estados-membros do bloco, informou nesta terça-feira o jornal "The Guardian".
A primeira-ministra britânica, Theresa May, indicou que ativará o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que inicia a saída de um país comunitário da União Europeia, antes do fim de março deste ano.
Diante da incerteza que este processo gerou, várias entidades financeiras da City londrina esperam anunciar seus planos em fevereiro, quando os bancos publicarão seus resultados, disse ao citado jornal o responsável pela área do "Brexit" da empresa de consultoria Pricewaterhousecoopers (Pwc), Andrew Gray.
"Os grandes bancos estão finalizando seus planos para anunciá-los este ano", disse Gray, cuja companhia assessora várias entidades.
Antes do referendo de junho do ano passado, os bancos tinham advertido sobre as consequências do "Brexit" para o setor financeiro de Londres, considerado o "pulmão" econômico do país.
O banco JP Morgan tinha indicado que poderia levar 4 mil postos de sua força de trabalho - um total de 19 mil - no Reino Unido para outro lugar, enquanto o HSBC, o maior da Europa, tinha avisado que poderia transferir suas operações para Paris.
Segundo o "Guardian", as entidades não querem esperar para transferir suas operações para outros países comunitários devido ao tempo que leva para obter uma autorização dos órgãos reguladores.
Calcula-se que o setor financeiro emprega 2,2 milhões de pessoas no Reino Unido.
A primeira-ministra dará detalhes este mês de seus planos de negociação com o bloco europeu após receber críticas de diferentes setores pela incerteza que está criando e pela falta de informação sobre o que ocorrerá com o "Brexit".
A primeira-ministra britânica, Theresa May, indicou que ativará o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que inicia a saída de um país comunitário da União Europeia, antes do fim de março deste ano.
Diante da incerteza que este processo gerou, várias entidades financeiras da City londrina esperam anunciar seus planos em fevereiro, quando os bancos publicarão seus resultados, disse ao citado jornal o responsável pela área do "Brexit" da empresa de consultoria Pricewaterhousecoopers (Pwc), Andrew Gray.
"Os grandes bancos estão finalizando seus planos para anunciá-los este ano", disse Gray, cuja companhia assessora várias entidades.
Antes do referendo de junho do ano passado, os bancos tinham advertido sobre as consequências do "Brexit" para o setor financeiro de Londres, considerado o "pulmão" econômico do país.
O banco JP Morgan tinha indicado que poderia levar 4 mil postos de sua força de trabalho - um total de 19 mil - no Reino Unido para outro lugar, enquanto o HSBC, o maior da Europa, tinha avisado que poderia transferir suas operações para Paris.
Segundo o "Guardian", as entidades não querem esperar para transferir suas operações para outros países comunitários devido ao tempo que leva para obter uma autorização dos órgãos reguladores.
Calcula-se que o setor financeiro emprega 2,2 milhões de pessoas no Reino Unido.
A primeira-ministra dará detalhes este mês de seus planos de negociação com o bloco europeu após receber críticas de diferentes setores pela incerteza que está criando e pela falta de informação sobre o que ocorrerá com o "Brexit".
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