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Conta de luz no RJ fica até 13,2% mais cara a partir desta quarta-feira

Danilo Verpa/Folha Imagem
Imagem: Danilo Verpa/Folha Imagem

Do UOL, em São Paulo

06/11/2012 10h52Atualizada em 07/11/2012 07h47

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (6) reajuste médio de 12,27% a ser aplicado nas tarifas da Light (LIGT3), do Rio de Janeiro. O reajuste passa a valer a partir de quarta-feira (7).

Para os clientes que recebem energia em alta tensão, como as indústrias, o aumento será de 13,20%, enquanto as residências pagarão 11,85% a mais.

A empresa atende 3,5 milhões de consumidores, localizados em 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo a Aneel, "ao calcular os índices de reajuste, a agência considera a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência".

Os índices aprovados são os maiores que as empresas podem praticar.

Dilma anunciou queda na conta de luz

Em setembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou que a conta de luz ficaria mais barata em 2013. A queda prometida foi de 16,2% (para consumidores residenciais) e de 28% (para indústrias), em média.

Esse "desconto" prometido pelo governo para 2013 será calculado sobre o valor final da conta de luz em 2012, já após os reajustes previstos para este ano terem sido aplicados, segundo a Aneel. Os novos valores válidos para 2013 só devem ser divulgados no próximo ano, segundo a agência.

Todas as distribuidoras têm direito a um reajuste anual, para cobrir a inflação e o aumento das despesas, e esse aumento segue um calendário pré-definido com a Aneel. No caso da Light, por exemplo, o reajuste estava previsto agora para novembro, segundo a agência.

No caso de São Paulo, por exemplo, a CPFL teve um reajuste de 1,49% (casas) e de 9,77% (indústria) em outubro. Outra distribuidora de São Paulo, a Eletropaulo teve os valores reajustados em julho. 

A variação da inflação medida pelo IGP-M nos últimos 12 meses foi de 6,99%. Já o IPCA, que mede a inflação oficial, ficou em 5,28% no acumulado em 12 meses até setembro.

(Com informações da Reuters)