'Eles falam e nós trabalhamos', diz ministro sobre protestos do pré-sal
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira (21) que as manifestações violentas na porta do hotel onde ocorreu o leilão do pré-sal não atrapalharam as ofertas de empresas interessadas em adquirir o maior campo de petróleo do país.
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"Sobre o problema das manifestação lá fora.. O Brasil é um país democrático e se orgulha disso. Quantos são os que estão lá fora? Isso não nos impede de cumprir o nosso dever. Eles falam e nós trabalhamos e cumprimos nossa parte", disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Com um saldo de pelo menos sete feridos, carros destruídos e confrontos até na areia da praia, o leilão do campo de Libra foi vencido por um consórcio formado por Petrobras, a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, e as estatais chinesas CNPC e CNOOC.
Governo afirma que resultado do leilão foi um sucesso
Sobre o fato de apenas um consórcio ter efeito oferta no leilão, o ministro afirmou que não houve frustração por parte do governo.
"Não temos nenhuma frustração, na medida que nós temos o bônus na assinatura [do contrato] que é considerável. Esse é um tempo novo que se abre no Brasil em tema de petróleo. Libra será um divisor de águas entre o passado e o futuro", afirmou.
Para a diretora-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo), Magda Chambriard, o resultado do leilão foi um sucesso.
"Sucesso maior do que esse era difícil de imaginar. Nós estamos muito orgulhosos de estar participando de tudo isso", disse.
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