Especialistas dão 9 dicas básicas para você planejar sua próxima viagem
Pesquisar preços de pacotes, comprar moeda estrangeira, arrumar a mala. Quem tem planos de viajar no fim do ano provavelmente já começou a planejar essas etapas das férias. Algumas outras precauções, das quais nem sempre o consumidor se lembra, podem ser tomadas antes da partida.
O economista Samy Dana, professor da FGV, e o professor Fernando Antônio Agra Santos, doutor em economia aplicada da UFV (Universidade Federal de Viçosa), elaboraram uma lista com dicas para o consumidor se preparar para a viagem.
A compra com antecedência e a pesquisa prévia de passagens e hotéis estão no topo da lista. Mas também é importante, por exemplo, conhecer o comportamento da agência ou empresa aérea contratada em anos anteriores.
"Têm sido comuns relatos de consumidores que compraram pacotes apenas com base no preço, e o serviço não foi prestado", diz Samy Dana.
O professor afirma, ainda, que quem for levar um cartão de crédito internacional deve ligar para a operadora dias antes da viagem. São dois os motivos para isso.
Ao ligar para a operadora informando as datas de ida e volta, o cliente evita passar pelo constrangimento de ter o cartão recusado lá fora, caso ele não esteja acostumado a fazer compras no exterior e isso gere desconfiança na empresa.
A outra vantagem, diz Dana, é que muitas operadoras oferecem aos seus clientes, gratuitamente, seguros-saúde de viagem. Esses seguros são obrigatórios para a entrada, por exemplo, nos países da União Europeia.
Os especialistas aconselham, ainda, que o consumidor não leve só cartão de crédito para as compras. O cartão de débito pré-pago, afirmam, é uma boa ideia porque tem Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) mais baixo, de 0,38% no carregamento (no caso do cartão de crédito, o imposto é de 6,38% por compra).
Uma pequena quantia de dinheiro em espécie é importante para despesas do dia a dia. Em todos os casos, eles afirmam que as casas de câmbio têm se mostrado opções mais interessantes do que os bancos.
"Elas têm margens de negociação maiores e podem oferecer bons descontos dependendo da quantia que o consumidor quiser comprar", diz Samy Dana.
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